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O Supremo Tribunal Federal<\/a><\/strong> concedeu habeas corpus<\/em> a tr\u00eas presos por envolvimento no 8 de janeiro. O ministro Alexandre de Moraes<\/a> <\/strong>mandou soltar o ex-policial militar de Minas Gerais Marco Alexandre Machado de Ara\u00fajo, o major da Pol\u00edcia Militar do Distrito Federal Cl\u00e1udio Mendes dos Santos e o empres\u00e1rio Ramiro Alves da Rocha Cruz Junior, conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros. O trio estava detido, preventivamente, por quase dois anos.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n O caso de Marco Alexandre <\/strong><\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Segundo informa\u00e7\u00f5es confirmadas por Oeste<\/strong>, Marco Alexandre deixou o Complexo da Papuda, em Bras\u00edlia, na tarde da sexta-feira 11. A Associa\u00e7\u00e3o dos Familiares e V\u00edtimas do 8 de Janeiro (Asfav) comunicou a soltura oficialmente. Ara\u00fajo havia se entregado espontaneamente em abril de 2023 \u00e0 Pol\u00edcia Federal.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Na carta enviada \u00e0 fam\u00edlia, publicada pela imprensa em outubro do ano passado, o ex-militar afirmou que estava pagando caro por algo que n\u00e3o cometeu nem apoiava. \u201cMe apresentei voluntariamente \u00e0 Pol\u00edcia Federal (PF) de Bras\u00edlia”, escreveu. “Sabia da minha conduta como cidad\u00e3o.”<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n A defesa do ex-PM sustentou que a \u00fanica imagem de Marco no pr\u00e9dio do Supremo n\u00e3o demonstrava participa\u00e7\u00e3o no vandalismo. Pelo contr\u00e1rio \u2014 segundo os advogados, ele colaborava com a Pol\u00edcia Legislativa para conter os danos ao patrim\u00f4nio p\u00fablico.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Marco Alexandre vivia em Uberl\u00e2ndia, Minas Gerais, com a fam\u00edlia. Desde a pris\u00e3o, estava recolhido em cela da Papuda. Mesmo sem den\u00fancia oferecida pelo Minist\u00e9rio P\u00fablico ou provas de depreda\u00e7\u00e3o, permaneceu preso preventivamente.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\nO retrato do 8 de janeiro <\/h2>\n