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Ricardo Fernandes, advogado de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, afirmou que o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal<\/a><\/strong> (STF), tem realizado esfor\u00e7os em “restabelecer a confian\u00e7a” na Corte. O jurista deu entrevista ao site Poder360, nesta segunda-feira, 14.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n “Fux \u00e9 muito afeito ao estudo, n\u00e3o s\u00f3 do Direito, mas de outras \u00e1reas, como a literatura”, afirmou Fernandes. “Ele \u00e9 um homem que foi magistrado, ent\u00e3o ele sabe muito bem da gravidade que \u00e9 voc\u00ea atribuir uma pena desproporcional a uma pessoa.”<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n + Leia mais not\u00edcias de Pol\u00edtica<\/a> em Oeste<\/strong><\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Essas observa\u00e7\u00f5es surgem durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados de tentar um golpe de Estado. Fux manifestou discord\u00e2ncia em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 severidade das penas, especialmente no caso da cabeleireira D\u00e9bora dos Santos.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Ela recebeu uma proposta de pena de 14 anos de pris\u00e3o, feita pelo ministro Alexandre de Moraes, por pichar a Est\u00e1tua da Justi\u00e7a com batom. D\u00e9bora escreveu “perdeu, man\u00e9”, em refer\u00eancia a uma declara\u00e7\u00e3o do presidente da Corte, Roberto Barroso, em 2022.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n O julgamento de D\u00e9bora, previsto para terminar em mar\u00e7o, foi adiado para 25 de abril, depois de Fux solicitar mais tempo para an\u00e1lise. A Procuradoria-Geral da Rep\u00fablica<\/a><\/strong> (PGR) apoiou a decis\u00e3o de transformar a pris\u00e3o da cabeleireira em domiciliar.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n <\/p>\nFilipe Martins est\u00e1 em pris\u00e3o domiciliar<\/h2>\n