O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta quarta-feira, 27, não ver motivo “para as pessoas estarem desmotivadas”. A declaração ocorreu durante abertura do Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), localizada em Brasília.
“Não vejo nenhum motivo para as pessoas estarem desacreditadas”, falou Lula. “Não vejo nenhum motivo para as pessoas estarem pessimistas. O mundo só pode dar certo se a gente quiser dar certo.”
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A fala de Lula ocorre em meio a maior saída de dólares do Brasil por via financeira desde 1982, com saldo negativo de US$ 56,2 bilhões; a um déficit de R$ 105,2 bilhões no acumulado de janeiro a setembro de 2024; e uma discussão na gestão petista sobre corte de gastos.
O chefe do Executivo Federal ainda chegou a dizer, no seu discurso, que é um “presidente de sorte”. “Quando chego no governo, a sorte chega também”, destacou.
“Os pessimistas de sempre começaram a dizer que o Brasil teria um crescimento de, no máximo, 1,5%, porque não havia credibilidade no Brasil, não havia confiança na política fiscal e estamos mais uma vez surpreendendo”, disse.
Lula volta a criticar taxa de juros
Nesta quarta-feira, Lula voltou a criticar a taxa de juros no Brasil — sem citar nominalmente o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
“Qual a explicação para a taxa de juros estar como está hoje?”, perguntou o petista. “Estamos com a inflação controlada, a economia está crescendo e temos o menor índice de desemprego desde 2012 e o maior aumento da massa salarial.”
Lula sinalizou que é preciso o dinheiro “circular na mão de muito mais gente para que possa significar crescimento econômico, distribuição de riqueza e melhoria na vida das pessoas”.
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