A Polícia Militar prendeu Ivo de Oliveira Nascimento, suspeito de envolvimento no plano para sequestrar e matar o senador Sergio Moro (União-PR).
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), ele é integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções criminosas do país.
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O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, comemorou a prisão nas redes sociais. “Importante prisão em Itanhaém”, escreveu. “O indivíduo era procurado por receptação, homicídio, porte de armas, formação de quadrilha, dano e roubo, além de ter sido apontado como responsável pelo levantamento de informações para o possível plano de sequestro do Senador Sergio Moro.”
ROTA! Importante prisão em Itanhaém. O indivíduo era procurado por receptação, homicídio, porte de armas, formação de quadrilha, dano e roubo, além de ter sido apontado como responsável pelo levantamento de informações para o possível plano de sequestro do Senador Sérgio Moro. pic.twitter.com/2MRM1hcZHt
— Guilherme Derrite (@DerriteSP) November 27, 2024
Conforme apontam as investigações, há indícios de que o suspeito coletava informações sobre a rotina de Sergio Moro para auxiliar na execução do plano.
A captura foi realizada pela Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), o batalhão de elite da Polícia Militar paulista, em um sítio localizado em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo, nesta terça-feira, 26.
Durante a operação, foram apreendidas uma arma de fogo com a numeração suprimida, documentos falsificados e uma quantia em dinheiro.
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Criminoso investigado por tentar matar Moro era procurado
Ivo de Oliveira Nascimento já era procurado pela Justiça e possui um extenso histórico criminal, com passagens por homicídio, receptação, formação de quadrilha, roubo e porte ilegal de arma.
Segundo a SSP-SP, ele pertence a uma célula “restrita” do PCC, considerada uma das mais violentas da organização.
O plano da facção contra Sergio Moro foi descoberto no ano passado, mas a tentativa ocorreu em 2022, durante o período eleitoral.
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De acordo com o inquérito da Polícia Federal, o PCC teria investido cerca de R$ 3 milhões na operação, que incluía a locação de imóveis em Curitiba, onde o ex-juiz atuava, além do monitoramento das atividades de Moro e de sua família por pelo menos seis meses.
Além de Moro, o promotor Lincoln Gakiya, responsável por investigações contra a facção criminosa, também era alvo de um plano de assassinato elaborado pelo PCC.
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