Milei avalia saída da Argentina do Acordo de Paris, alinhando-se a Trump

O presidente da Argentina, Javier Milei, está estudando retirar o país do Acordo de Paris. Ele quer seguir os passos do norte-americano Donald Trump, que anunciou a saída dos Estados Unidos do compromisso contra as mudanças climáticas.

Altos funcionários do governo argentino estão elaborando um memorando que recomenda a retirada do tratado.

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No ano passado, Milei não enviou representantes para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29). Além disso, afirmou que estava reavaliando compromissos ambientais.

“O ‘wokeismo‘ perverteu a ideia básica de preservar o meio ambiente para o desfrute dos seres humanos e transformou-a em um ambientalismo fanático onde os seres humanos são um câncer que deve ser eliminado, e o desenvolvimento econômico é pouco menos que um crime contra a natureza”, disse o líder libertário durante o Fórum Econômico Mundial de Davos nesta quinta-feira, 23.

Milei também está disposto a retirar Argentina do Mercosul

Uma das consequências de uma eventual saída da Argentina do Acordo de Paris seria a suspensão do Mercosul. O acordo entre o bloco econômico sul-americano e a União Europeia prevê a punição no caso do abandono do tratado.

A medida, no entanto, não parece ser uma preocupação de Milei. O presidente argentino já declarou que deixaria o Mercosul para firmar um acordo comercial com os EUA, caso fosse necessário.

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A saída do Acordo de Paris também pode dificultar o ingresso da Argentina na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A entidade exige o compromisso com políticas ambientais.

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