As mais lidas do mês: onde estão as praias mais perigosas no litoral de SP

Neste fim de janeiro, Oeste traz novamente aos leitores as reportagens que mais fizeram sucesso ao longo do último mês de 2024. O texto abaixo, publicado originalmente em 24 de dezembro, informa onde estão as praias mais perigosas no litoral de São Paulo.

Leia a reportagem abaixo

As férias são um momento oportuno para a diversão e o lazer nas praias do litoral paulista. Mas não é isso: o período representa, também, motivo de grande preocupação principalmente para as autoridades em razão do risco de violência. 

Com o natural aumento do fluxo de pessoas, a maioria turistas, criminosos aproveitam primeiramente a desatenção dos visitantes para cometer todos os tipos de crimes. Nesse sentido, o jornal O Estado de S. Paulo, com base em dados da Secretaria da Segurança Pública estadual, disponibiliza uma ferramenta interativa, o “Radar da Criminalidade do Litoral de SP”.

Litoral sul apresenta maior risco

A tecnologia agrupa ocorrências das cidades litorâneas dentro dos últimos 12 meses. Desse modo, o estudo reúne os registros de roubos e furtos de celulares, roubo e furtos de veículos, latrocínios e extorsões mediante sequestro.

Segundo os dados, comparando os números de outubro deste ano e o mesmo período de 2023, os municípios de Praia Grande e São Vicente, no litoral sul, estão com os maiores volumes de ocorrência na região. Confira.

Praia Grande e São Vicente têm contraste

Conforme a ferramenta, em outubro deste ano foram registrados 235 crimes na cidade de Praia Grande. Foram 16 roubos de veículo, 93 roubos de celular, 49 furtos de veículos e 77 furtos de celular. Em 2023, foram 226 ocorrências. Ou seja, quase 4% de aumento. 

Na vizinha São Vicente, no entanto, em outubro de 2024 houve 209 crimes. Desse total, 36 foram roubos de veículos, 82 roubos de celular, 40 furtos de veículos e 51 furtos de celular. Em 2023, foram 227.

Santos e Guarujá: tensão no litoral

Neste ano, Santos registrou uma queda no número de crimes em comparação com o ano anterior. Em outubro de 2024, foram 170 ocorrências. Deste número, 85 eram furto de veículos, 42 roubos de celular, 38 furtos de celular e 5 roubos de veículos. Em 2023, foram 237. 

Recentemente aterrorizada pela ação da chamada “Gangue das Lives”, Guarujá também teve queda em ocorrências. Em outubro deste ano, foram 76. Sendo 7 roubos de veículo, 33 roubos de celular, 13 furto de veículos e 23 furto celular. Em 2023, foram 154. 

Mongaguá e Peruíbe pioram, ao contrário de Itanhaém

Mongaguá registra um pequeno aumento na criminalidade. Em outubro de 2024, foram registradas 38 ocorrências. Sendo 7 roubos de veículo, 11 roubos de celular, 11 furtos de veículo e 9 furtos de celular. No mesmo período do ano anterior foram 26.

De um ano para o outro, o número de ocorrências em Peruíbe subiu de 18 para 27. Itanhaém, no entanto, conseguiu reverter parte das estatísticas: na cidade, o volume de crimes, no comparado entre outubro de 2023 e o mesmo período de 2024, caiu de 55 para 36 ocorrências.

Ubatuba, no Litoral Norte: destaque positivo, com redução de 29 para 5 ocorrências no prazo de 12 meses | Foto: Divulgação
Ubatuba, no Litoral Norte: destaque positivo, com redução de 29 para 5 ocorrências no prazo de 12 meses | Foto: Divulgação

No litoral norte, um destaque positivo: Ubatuba registrou uma redução de 29 para 5 ocorrências. São Sebastião e Caraguatatuba mantiveram em 12 e 16 o número de ocorrências, respectivamente.

Bertioga reduziu pela metade a criminalidade, baixando de 20 para 10 o volume de ocorrências. Em contrapartida, Ilhabela saiu de 6 para 9 ocorrências. 

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