Oposição chama cassação de Carla Zambelli de ‘perseguição política’

A decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) de cassar o mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) gerou reação da oposição, que classificou a medida como “perseguição política”. A cassação ocorreu nesta quinta-feira, 30.

O tribunal alegou abuso de poder político e disseminação de desinformação durante as eleições de 2022. A decisão foi acatada por 5 votos contra 2.

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Zambelli foi eleita por 946 mil eleitores paulistas nas eleições de 2022. Com a decisão, ela fica inelegível por oito anos, mas a sentença ainda não é definitiva, pois cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Apesar da cassação, ela pode continuar exercendo seu mandato até o julgamento final no TSE. Aliados afirmaram que “aproximadamente 1 milhão de cidadãos paulistas podem ter seus votos jogados no lixo”.

Deputados do PL criticam decisão contra Zambelli

Entre os políticos do Partido Liberal (PL), o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) manifestou indignação, ao afirmar que a decisão “reforça a polarização e perseguição à direita ao dar como desculpa ‘disseminação de fake news‘”.

“O que o povo dá só ele deveria poder tirar, ainda que indiretamente através de votação dos seus representantes eleitos”, completou Eduardo.

A deputada Bia Kicis (PL-DF) classificou a medida como “absurda” e afirmou que a ação ignora a vontade expressa pelos eleitores. “Afinal de contas, de que adianta o povo votar e eleger e a Justiça cassar baseada em narrativas não previstas em lei?”, indagou a parlamentar.

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) também se pronunciou. “Quase um milhão de cidadãos paulistas podem ter seus votos jogados no lixo porque sua candidata emitiu opiniões”, afirmou. “Infelizmente, a democracia brasileira tem vivido tempos sombrios. Meu total apoio à Zambelli. Estou na torcida para que essa decisão seja revista.”

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