Direito de escolher

Mal o novo presidente dos EUA, Donald Trump, assumiu, já começaram os despachos de suas ordens executivas fulminantes. Iniciou quebrando as pernas da Organização Mundial da Saúde (OMS) — de longe, uma das mais malignas dos últimos tempos. Essa instituição quis, a todo custo, tomar o controle global através do seu falacioso Intergovernmental Negotiating Body (Órgão de Negociação Intergovernamental). Trata-se de uma espécie de “painel da saúde” da ONU, análogo ao painel climático terrorista IPCC, mas muito pior que seu par.

Na época de suas deliberações, no caso de qualquer nova “pandemia” declarada pela própria OMS, o fantoche de seu diretor-geral, o biólogo etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, assumiria o controle global e suprimiu a soberania das nações. Foram campanhas e campanhas mundiais para derrubar esse painel. Afinal, alguém duvidou de que viveríamos “pandemicamente” para sempre? Uma vez que se dá o poder para aqueles que o almejam sem limites, será muito difícil retornar ao estado anterior. Temos ilustres exemplos no Brasil.

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Conjugadas, as áreas protegidas e preservadas do Brasil ocupam 66,3% do território nacional | Foto: Divulgação/Ministério do Meio Ambiente

Assim, no mesmo dia 20 de janeiro em que a OMS entrou pelo ralo, os terroristas climáticos e ambientalistas receberam parte de sua paga, pois sua dívida com a humanidade ainda é monumental. Primeiramente, os EUA abandonaram o fatídico Acordo de Paris, o que economizará cerca de US$ 1 trilhão aos cofres do país — fato que o novo governo fez questão de frisar para o povo, pois é de seus impostos que saem os financiamentos para o embuste. Como sempre falo, pagamos sujeitos que se dizem cientistas para que eles criem problemas, de forma a prejudicar as mesmas pessoas que os sustentam. É pagar para o seu algoz cortar-lhe a cabeça.

Bem, pelos próximos quatro anos, aparentemente, isso estará revogado. A meta agora será reconstruir um país que foi esmerilhado pela doutrina ambiental-climática do “tudo não pode”, “compre o que mandamos”, “consuma o essencial pagando muito mais”. Todas as costumeiras sentenças sem fundamentação, quando a questão é livre mercado, livre iniciativa, livre escolha, livre arbítrio, especialmente por serem apoiadas em ideologias.

Veja o resumo das ordens executivas de Trump

Seção 1 – Liberando a Energia Americana
Trump destaca a abundância de recursos nos EUA e mostra como legislações ideológicas impediram seu uso, o que prejudicou empregos e a defesa nacional.

Seção 2 – Políticas Energéticas e Econômicas
As políticas priorizam os interesses nacionais, de maneira a eliminar regulamentos absurdos e a fortalecer a exploração de minérios e energia.

  • Fim da obrigatoriedade de veículos elétricos.
  • Regras globais só serão adotadas após análise de seus impactos nos EUA.

Seção 3 – Revisão de Processos Energéticos e Minerais
Determina a revisão imediata de regulações que oneram o desenvolvimento e uso dos recursos energéticos e minerais, de modo a garantir sua exploração.

Seção 4 – Revogação de Regulamentações e Comitês Climáticos
Extingue ações presidenciais e regulatórias anteriores. Além disso, remove comitês e cargos criados para impor restrições ambientais e agendas ideológicas.

Seção 5 – Desburocratização de Projetos e Permissões
Elimina barreiras que atrasavam projetos estratégicos, de maneira a impedir ONGs de obstruírem ou atrasarem iniciativas de desenvolvimento.

Seção 6 – Análises Técnicas e Científicas
As avaliações ambientais devem ser totalmente técnicas e baseadas em evidências, sem interferências ideológicas nem critérios arbitrários.

Seção 7 – Fim do New Deal Verde
Suspende gastos alocados para programas ambientais e subsídios de veículos elétricos, a fim de priorizar a eficiência e o custo-benefício.

Seção 8 – Segurança Nacional e Exportação de Gás
Revisão de contratos de exportação de gás natural liquefeito (GNL) para equilibrar o abastecimento interno e externo, evitando prejuízos à economia e à segurança nacional.

Seção 9 – Autossuficiência em Recursos Minerais
Reavalia políticas de mineração e estoques estratégicos, o que garantiu que os EUA não dependam de nações estrangeiras para minerais essenciais.

Seção 10 – Aplicação e Execução das Medidas
Consolida todas as diretrizes, o que reforça a autoridade das agências e garantindo que os obstáculos ideológicos à economia sejam removidos.

O direito de escolher

Esse foi o resumo da ordem executiva que aparentemente irá proporcionar ao país usufruir dos seus próprios recursos naturais com inteligência, de forma a criar prosperidade da abundância que seu território dispõe. Nada mais que seguir o que está em Gênesis, aplicando os Princípios da Boa Mordomia. Assim, em menos de um dia, um presidente praticamente varreu todos os obstáculos que vieram destruindo seu país e tornará o dia 20 de janeiro de 2025 memorável.

O resultado desse movimento veremos nos próximos anos, mas certamente não serão “mudanças climáticas” e muito menos “aquecimento global” — especialmente agora, que os Estados Unidos passam por um inverno rigoroso, casos estes nunca “contabilizados” nas medições anuais de temperatura do ar. Contudo, não nos eximimos de questionar. Por que não fez tudo isso antes, no seu primeiro mandato? Por que deixou o país chegar a esse ponto? Seria necessário passarem por toda a desgraça, beirando o abismo, para que houvesse uma volta triunfante? Por que os que antes o repudiavam, agora o cercam, fazendo demonstrações públicas de alinhamento? Conjecturas…

Donald Trump, presidente dos EUA, assina ordens executivas no Salão Oval da Casa Branca em Washington, EUA (30/1/2025) | Foto: Reuters/Elizabeth Frantz

No que tange apenas aos desdobramentos administrativos, esse foi um excelente exemplo para o Brasil. Esse é o país mais rico do mundo, que, nos últimos 30 anos, foi literalmente travado por leis abjetas, formuladas por políticos que apoiam qualquer iniciativa bizarra ambiental que lhes é oferecida. Essa exacerbação do mundo natural, adorado e idolatrado como um deus, tem trazido estorvo, atraso, pobreza, encarecimento etc. O preço dessa maldição, infringida por todos esses políticos, será muito caro. Para nós, muito foi dado. Portanto, muito será cobrado — justamente porque enterramos os nossos talentos. Realmente, é de dar pena dos que nos administram e formulam leis neste país. A Mão certamente pesará forte sobre eles, por terem prejudicado não só o seu povo, mas muito que temos a oferecer para o mundo, sem nos excluir primeiramente de seu usufruto.

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