Depois de ser pressionado por advogados, em virtude de ter mandado lacrar celulares durante um julgamento na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Cristiano Zanin se reuniu com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti.
O encontro desta segunda-feira, 28, ocorreu depois de Simonetti também ser emparedado pela categoria — um dos que interpelou o presidente da OAB foi o Movimento Advogados de Direita Brasil.
A Simonetti, Zanin disse que tomou a decisão com base no “poder de polícia” que possui, por ser presidente da 1ª Turma do STF, após “consenso” entre os integrantes do colegiado.
De acordo com o ministro, a “medida excepcional” visou a assegurar a “liturgia da Corte” e o “bom andamento dos trabalhos”. Em nota, o STF reiterou não ser permitida “a realização de filmagens e fotografias nas sessões de julgamento da Corte, seja no Plenário ou nas Turmas”.
Decisão de Zanin de mandar lacrar celulares no STF

Na sessão que tornou réus seis envolvidos no que seria uma trama de ruptura institucional, logo na entrada do prédio em que fica o plenário da Turma, todas as pessoas autorizadas a acessar o local precisaram apresentar os celulares para que fossem colocados em um saco plástico e lacrados pela equipe do STF.
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