Chiquinho Brazão custou mais de R$ 1,6 milhão enquanto esteve preso

O ex-deputado federal Chiquinho Brazão, preso desde março de 2024, custou pelo menos R$ 1,6 milhão à Câmara durante o tempo em que esteve no cárcere. Esse valor inclui o salário e as despesas com a manutenção do gabinete do parlamentar.

Ele foi preso sob acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ).

Entre abril 2024 e abril de 2025, Brazão recebeu quase R$ 220 mil em remuneração bruta. Além disso, a Câmara manteve as contas de seu gabinete, somando mais de R$ 1,3 milhão. Esses valores cobriram os gastos com a contratação de 20 funcionários que seguiram trabalhando em nome do ex-deputado, mesmo depois de sua detenção.

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Os custos não incluem outros privilégios, como o apartamento funcional e o plano de saúde que Chiquinho tinha durante o mandato. Esses benefícios adicionais aumentaram ainda mais as despesas públicas relacionadas ao parlamentar.

Por que a Câmara cassou o mandato de Chiquinho Brazão

A Mesa Diretora da Câmara cassou o mandato de Brazão em 24 de abril de 2025. A decisão ocorreu depois de o ex-deputado faltar a um terço das sessões ordinárias da Casa — número suficiente para resultar na cassação do mandato.

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Segundo o portal da Câmara, o gasto mensal médio com os salários da equipe de Brazão ultrapassou R$ 120 mil. Com a perda do mandato, os vínculos foram desfeitos.

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