O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcará em uma missão diplomática em maio, visitando a Rússia e a China com o objetivo de fortalecer relações bilaterais e abordar questões de importância internacional.
A comitiva presidencial incluirá diversas autoridades, como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e ministros como Alexandre Silveira, responsável pela pasta de Minas e Energia, e Luciana Santos, à frente do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Na Rússia, Lula participará das celebrações do 80º aniversário do Dia da Vitória, que marca o triunfo dos Aliados sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. Convidado pelo presidente russo Vladimir Putin, espera-se que os dois líderes discutam a delicada situação do conflito na Ucrânia.
Em 2024, o Brasil importou US$ 6 bilhões em óleos combustíveis da Rússia, enquanto a China comprou US$ 19 bilhões em petróleo bruto do Brasil, segundo dados do governo.
Itinerário de Lula na China

O itinerário de Lula na China também é significativo. Depois de sua passagem pela Rússia, ele se dirigirá ao país asiático para participar de um encontro da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) com o governo chinês.
O ponto alto desta visita será a reunião bilateral com o presidente Xi Jinping, que marca a segunda visita de Lula à China durante seu atual mandato; a primeira ocorreu em 2023.
Nem todos os membros do governo acompanharão Lula em ambos os países. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, estará presente apenas na China, enquanto Fernando Haddad, ministro da Fazenda, não participará desta missão.
Visita a Putin
A visita de Lula à Rússia acontece seis meses depois do cancelamento de uma viagem anterior, adiada devido a uma queda que ele sofreu no Palácio da Alvorada.
Em maio de 2024, Brasil e China apresentaram uma proposta de paz conjunta defendendo uma solução pacífica para o conflito entre Rússia e Ucrânia.
No entanto, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou que Lula não é mais relevante para mediar o conflito. Fontes diplomáticas revelaram que Zelensky enviou seis cartas a Lula, entre 2023 e 2024, incluindo convites para cúpulas internacionais sobre a guerra na Ucrânia.
Em outra carta, datada de outubro de 2024, Zelensky se dispôs para se reunir com o presidente do Brasil. O encontro ocorreria durante a cúpula do G20, no Rio de Janeiro. A falta de resposta do governo brasileiro a esses documentos gera críticas de diplomatas ucranianos.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
O post Alcolumbre e ministros acompanham Lula em viagens à Rússia e China apareceu primeiro em Revista Oeste.