Em São Paulo, o Assaí Atacadista revisou as projeções para 2026. A rede de supermercados reduziu de 20 para dez o número de novas lojas planejadas.
A decisão foi comunicada enquanto a empresa revelou um lucro líquido de quase R$ 120 milhões no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 95% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
A projeção de abertura de dez lojas em 2025 foi mantida, conforme o relatório de resultados divulgado ao mercado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado do Assaí atingiu mais de R$ 1 bilhão de janeiro a março.
Receita monitora mais de R$ 1 bilhão do Assaí
Em setembro de 2024, a Receita Federal determinou o arrolamento de bens do Assaí no valor de mais de R$ 1 bilhão. A medida foi resultado de contingências tributárias relacionadas ao Grupo Pão de Açúcar.
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“O arrolamento de bens é uma medida administrativa utilizada pela Receita Federal”, informou o Assaí. “O objetivo é monitorar eventual transferência de ativos de propriedade de um potencial devedor tributário.”
No entanto, a medida não impede eventual alienação, oneração ou transferência do ativo arrolado. “Somente impõe a obrigação de informar tais atos à Receita Federal”, acrescentou a empresa.
Uma companhia independente
No fato relevante, a empresa destaca que, em razão de uma cisão — entre o Assaí e o Grupo Pão de Açúcar — ocorrida em 31 de dezembro de 2020, o atacadista tornou-se uma companhia independente.
Conforme os acordos firmados, não há solidariedade em relação a passivos anteriores à cisão. Contudo, a legislação tributária permite que autoridades fiscais exijam responsabilidade solidária em casos de débitos tributários. O Grupo Pão de Açúcar, segundo o Assaí, deve responder por R$ 11,6 bilhões de um total de R$ 12,9 bilhões em contingências.
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