Brasil, colônia chinesa

Quem quer que olhe para o Leste Europeu nos dias de hoje, notará que partidos e símbolos comunistas foram banidos por toda parte, em consideração às milhões de vítimas do genocídio promovido por regimes comunistas ao longo do século 20. Em 2008, por exemplo, foi assinada a Declaração de Praga, que equiparava nazismo e comunismo na condição de regimes totalitários responsáveis por crimes contra a humanidade. Em termos quantitativos, a bem da verdade, hoje sabemos que o comunismo conseguiu ser mais letal que o nazismo, o seu “gêmeo heterozigoto” (na expressão de Pierre Chaunu).

+ Leia notícias de Política em Oeste

Com efeito, segundo o estudo estatístico do cientista político R. J. Rummel, autor de Death by Government: Genocide and Mass Murder Since 1900, os regimes comunista e nazista assassinaram, juntos, cerca de 120 milhões de pessoas, isso em pouco mais de 50 anos. Mas, por incrível que possa parecer, a contribuição dos nazistas para essa macabra estatística de democídio — termo cunhado pelo autor para qualificar o extermínio perpetrado por governos contra o seu próprio povo — é até modesta, se comparada aos feitos dos regimes comunistas liderados por Stalin, Mao Tse-tung, Pol Pot et caterva. Daquele total de mortos, os regimes soviético e chinês foram, sozinhos, responsáveis diretos por cerca de 97 milhões, ou mais de 80%. Apenas de 1949 a 1987, por exemplo, o regime maoista assassinou mais de 35 milhões de compatriotas, isso numa estimativa conservadora.

O que o presidente do Brasil não sabe sobre a China

Mao Tse-tung, líder da Revolução Chinesa de 1949, foi um dos mais cruéis ditadores já existentes. Entre outros mecanismos criados para “reeducar” o povo — que incluíram estupro de crianças e execuções sumárias —, o genocida difundiu em seu país uma tortura conhecida como “a cítara dos anjos”, na qual um arame era atravessado no pênis da vítima, sendo a outra extremidade presa à sua orelha, formando uma corda na qual o torturador dedilhava hediondas “melodias”. Sobre essa e outras barbaridades cometidas pelo comunista chinês, aliás, recomenda-se a leitura de Mao: The Unknown Story, de Jung Chang e Jon Halliday, e Red Sorrow: A Memoir of the Cultural Revolution, de Nanchu, testemunha ocular do horror maoísta.

Pois é justamente o regime assassino de Mao Tse-tung que o descondenado ora na presidência do Brasil foi celebrar recentemente em Pequim, ao lado do ditador Xi Jinping, um discípulo confesso do genocida chinês. Exaltando a aproximação — na verdade, submissão — do Brasil à China, o presidente brasileiro tirou todas as máscaras e mostrou em qual eixo do poder mundial o Brasil está agora inserido. Nessa nova Guerra Fria contemporânea, o país alinha-se definitivamente ao bloco totalitário. Parabéns aos envolvidos!

https://www.youtube.com/watch?v=rfauYOQSmr8

O post Brasil, colônia chinesa apareceu primeiro em Revista Oeste.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.