O Irã ameaçou atacar alvos dos Estados Unidos, do Reino Unido e da França caso esses países interfiram nas ações militares iranianas contra Israel.
Segundo a mídia estatal de Teerã, o regime islâmico divulgou o alerta neste sábado, 14. A agência Reuters confirmou a informação com fontes locais. O governo britânico negou qualquer envolvimento no apoio ao ataque israelense ao país.
Ao mesmo tempo, o Reino Unido também afirmou que não participou da interceptação de drones iranianos lançados contra Israel durante a ofensiva.
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Nos Estados Unidos, a Casa Branca rejeitou participação nos bombardeios. O secretário de Estado, Marco Rubio, garantiu que os governo não se envolveu nos ataques.
Apesar disso, sistemas de defesa norte-americanos na região estão em operação para abater mísseis iranianos. A informação partiu de um oficial que conversou com a Associated Press sob anonimato.
O presidente norte-americano, Donald Trump, não pediu que Israel contenha sua ofensiva. Pelo contrário, Trump deu um ultimato ao Irã para que feche um acordo sobre seu programa nuclear.
Segundo o republicano, os ataques israelenses só tendem a agravar o cenário. A França, por sua vez, também se distanciou da crise militar.
O presidente Emmanuel Macron descartou participação em ataques a Teerã. O político pediu moderação às partes envolvidas e responsabilizou o Irã por aumentar a instabilidade no Oriente Médio.
“O Irã continua a enriquecer urânio sem qualquer justificativa civil para tal e a níveis muito próximos aos necessários para a produção de artefatos nucleares”, disse Macron.
Irã mata 3 e fere 70 em bombardeios contra Israel
Na noite desta sexta-feira, 13, e no início deste sábado, 14, o Irã lançou 200 mísseis balísticos contra Israel. A ofensiva causou três mortes e deixou 70 feridos no país.
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Segundo a defesa israelense, cerca de 25% dos mísseis, o equivalente a menos de 50 unidades, não foram interceptados. Os impactos ocorreram em Tel Aviv, Ramat Gan e Rishon Lezion, cidades localizadas na região central do Estado judeu.
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