Marielle Franco, seis anos depois, segue presente e negra, em palavra e pessoa

Negra, a palavra e a pessoa, ainda incomoda. No dia 15 de março de 2018, lembro-me, infelizmente como se ontem fosse, das marchas que, unidas na principal avenida de São Paulo -a Paulista-, formavam uma só via arterial. Pulsávamos no ritmo das batidas das solas sobre o desanimador asfalto. O silêncio imperava. Podíamos gritar, cantar um lamento, sussurrar notas sutis de uma incredulidade dissonante, mas era silêncio e só. Por que a mataram? Negra, a palavra e a pessoa, havia incomodado demais, sabíamos de prontidão.
Leia mais (03/28/2024 – 22h00)
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