20 de setembro na História: morre o neurologista e ciberneticista Arturo Rosenblueth

No dia 20 de setembro de 1970, morreu o renomado neurologista e ciberneticista mexicano Arturo Rosenblueth. Nascido no ano de 1900, ele se destacou como médico e pesquisador nos campos da neurofisiologia e ganhou reconhecimento mundial por suas contribuições.

O neurologista avalia e cuida de problemas que afetam o cérebro e o sistema nervoso central. Já o ciberneticista analisa o fenômeno do controle e da comunicação, aprendizagem, adaptação, organização e evolução.

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Rosenblueth iniciou seus estudos de Medicina na Universidade Nacional do México e obteve doutorado na Universidade de Paris. Posteriormente, integrou a Universidade de Harvard como professor de fisiologia.

Universidade de Harvard
Universidade de Harvard, onde lecionou Arturo Rosenblueth | Foto: Divulgação/Harvard University

De volta ao México, assumiu a direção do Departamento de Fisiologia do Instituto Nacional de Cardiologia. Mais tarde, liderou o Centro de Investigações e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional, cargo que ocupou até morrer.

Rosenblueth escreveu o livro Cérebro e Mente, uma filosofia da ciência, publicado inicialmente em inglês pelo Instituto Tecnológico de Massachusetts e posteriormente no México. Em 1963, ganhou o Prêmio Nacional de Ciências.

Cotribuições acadêmicas de Arturo Rosenblueth

Arturo Rosenblueth deixou grandes contribuições para a compreensão do sistema nervoso e das interações entre diferentes partes do corpo, especialmente no estudo dos reflexos autônomos e do comportamento dos músculos involuntários.

O neurocientista trabalhou com Walter Cannon, onde explorou a teoria da “luta ou fuga” e o papel do sistema nervoso simpático no corpo humano.

O acadêmico Walter Cannon
Walter Cannon | Foto: Reprodução/WWikipedia

No contexto da cibernética, Rosenblueth destacou-se por sua abordagem ao conceito de finalidade no comportamento de sistemas. Ele sugeriu que tanto organismos vivos quanto máquinas exibem comportamento que pode ser entendido como “finalístico”.

A visão de Rosenblueth influenciou muito a maneira como os cientistas passaram a entender o comportamento de sistemas dinâmicos.

Além de sua contribuição à cibernética, ele também fez avanços na medicina experimental. Dentre as contribuições, destaca-se estudo das funções cardiovasculares e sistemas regulatórios do corpo humano.

Rosenblueth conduziu pesquisas sobre os efeitos de diferentes estímulos no coração e no sistema nervoso autônomo.

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