O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP), investiga um esquema operado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) que violava dados da Justiça. Na manhã desta quinta-feira, 28, os agentes realizaram dois mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão em três cidades de São Paulo.
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A corporação revelou que pessoas ligadas ao PCC obtiveram ilegalmente acesso a uma senha de servidor do MPSP. Com isso, conseguiram acessar dados confidenciais e comprometeram investigações policiais que estão em andamento.
Os agentes que participaram da operação contra o PCC
Promotores de Justiça, servidores do MPSP e 40 policiais militares participaram da operação realizada nesta quinta-feira.
A investigação sobre a atuação do PCC junto aos agentes públicos ganharam força recentemente, principalmente depois da morte de Antônio Vinícius Gritzbach, o delator do PCC.
Em entrevista ao jornal O Globo, o promotor do MPSP Lincoln Gakiya confirmou que “o PCC tem parceria com agentes públicos”. Segundo ele, a facção oferece dinheiro para interferir em decisões judiciais. “Temos visto tribunais envolvidos em decisões, no mínimo, estranhas”, disse. “Até mesmo tribunais superiores, em Brasília.”
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