Viúva de Rina, Denise Seixas pede à Justiça o controle da Igreja Bola de Neve

Na última sexta-feira, 29, a pastora Denise Seixas, viúva de Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, fundador da Igreja Bola de Neve conhecido como Rina, ingressou com ação judicial para anular a reintegração de posse da instituição. A informação é do portal UOL.

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Essa reintegração um pedido do diretor financeiro da igreja, Everton Cesar Ribeiro. Denise busca assumir o controle do órgão depois da morte de Rinaldo, ocorrida no dia 17 de novembro.

O advogado de Denise, Anderson Alves Albuquerque, aponta irregularidades no pedido de reintegração e afirma que ele correu sem legitimidade e em desacordo com o estatuto social da igreja.

A defesa sustenta que Denise, nomeada vice-presidente em 2016 por tempo indeterminado, deveria assumir a presidência automaticamente depois do falecimento de Rinaldo.

Conflitos internos na Igreja Bola de Neve

Apóstolo Rina foi fundador da igreja Bola de Neve | Foto: Reprodução/Bola de Neve
Apóstolo Rina foi fundador da igreja Bola de Neve | Foto: Reprodução/Bola de Neve

Conforme a defesa da mulher, ao tentar exercer seu papel, Denise enfrentou resistência de integrantes da igreja, como o advogado Renê Guilherme Koerner Neto. Ele foi nomeado procurador da igreja antes da morte de Rinaldo. A situação se intensificou e exigiu a intervenção da Polícia Militar para garantir a segurança de Denise e dos envolvidos.

Na sequência, Denise destituiu Renê e exigiu que Everton prestasse contas financeiras, mas, segundo ela, seu pedido não saiu do papel. Ela afirma que Everton gerencia receitas da igreja que alcançam R$ 250 milhões anuais, sem fornecer a transparência necessária.

A resposta da igreja

A Igreja Bola de Neve respondeu às acusações de Denise com uma nota, em que afirmou que ela “renunciou ao cargo de vice-presidente”. O órgão ainda alega que o pastor Fábio Santos é o novo presidente. Entretanto, a igreja não apresentou documentos que comprovem a eleição de Fábio como presidente.

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A defesa de Denise rebate essa alegação e explica que o documento que, supostamente, confirmaria a renúncia era, na verdade, um acordo preliminar de divórcio não concluído. Segundo a defesa, Denise e Rinaldo estavam em reconciliação, o que levou à suspensão do divórcio. “O acordo que seria feito não foi levado adiante”, afirma a defesa.

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