Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, afirmou na quarta-feira, 11, que Edmundo González precisa medir suas palavras. Ele advertiu que declarações imprudentes podem resultar em “graves consequências”.
Maduro não apresentou exemplos concretos, mas acusou González de incitar uma guerra civil na Venezuela. Para ele, as mensagens publicadas pelo opositor na Espanha representam uma ameaça à estabilidade do país. González deixou a Venezuela em setembro e justificou sua saída como uma medida para garantir sua segurança.
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“Cuidado com o que diz, pois pode ter sérias consequências, ouviu?”, disse Maduro. “Cuidado com suas palavras, não se engane com o povo da Venezuela (…) Não brinque com fogo, respeite a Venezuela.”
A situação política na Venezuela segue marcada por conflitos
A situação política na Venezuela segue marcada por conflitos. Maduro e González afirmam ter vencido as eleições presidenciais realizadas em 28 de julho. Ambos também anunciaram que assumirão o cargo no dia 10 de janeiro. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), alinhado ao chavismo, declarou Maduro vencedor. No entanto, González contesta o resultado, com o apoio de países que não reconhecem a legitimidade da vitória de Maduro.
A oposição venezuelana realizou diversos protestos contra os resultados das eleições. Maduro, no entanto, descarta a possibilidade de convocar novas eleições. Seu governo conta com o respaldo de países como Rússia e China, o que fortalece sua posição no cenário internacional.
O contexto político do país é tenso. Há denúncias de prisões de ativistas, além de relatos sobre a libertação de manifestantes, segundo o Foro Penal.
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