Ministro da Cultura durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o cantor Gilberto Gil afirmou que nunca imaginou que seria odiado. Ele deu a declaração durante a gravação do programa Conversa com Bial, que vai ao ar na noite desta sexta-feira, 13, na TV Globo. As informações são do portal UOL.
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Um caso que chamou atenção ocorreu durante a Copa do Mundo no Catar, realizada em 2022. Durante um jogo, torcedores confrontaram Gilberto Gil e sua mulher, Flora Gil. Com gritos de “Lei Rouanet”, o cantor e a mulher foram gravados entrando em um estádio de futebol.
Gilberto Gil, esposa e filha são confrontados por torcedores do Brasil no Catar: “Bom demais a lei Rouanet” pic.twitter.com/WFpYzbd9SF
— Terra Brasil Notícias (@juniormelorn_) November 26, 2022
“Nunca imaginei que um dia iriam me xingar”, afirma o cantor. “Coisas assim, como fazem o tempo todo na internet.”
O artista, contudo, é conhecido por ter forte atuação no cenário político. Em 2021, por exemplo, ele participou da gravação do videoclipe Canção para Amazônia, em que diversos artistas, por meio da música, pediam para “salvar a floresta”.
Salve a amazonia 🎶🎵 https://t.co/4ga7C08tao pic.twitter.com/J0NK79V5PG
— MSP-Brazil (@mspbra) November 28, 2024
À época da gravação musical, a floresta registrou 14,6 mil focos de incêndio. Em agosto de 2024, segundo ano do terceiro mandato de Lula, a Amazônia registrou recorde de queimadas para o mês em 14 anos. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram contabilizados 33,1 mil focos de incêndio.
Gilberto Gil defende Lula
Além de ser conhecido pelas atuações políticas, o músico também é defensor de Lula. Em 2019, quando estava em turnê pela Europa, Gilberto Gil disse que “não esqueceu do presidente” e que queria que ele fosse libertado.
À época, o petista estava preso por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do sítio de Atibaia (SP).
Uso da maconha
Além disso, Gilberto Gil é defensor da liberação da maconha. Em entrevista à revista Breeza, o artista explicou como lida com o uso da droga aos 82 anos.
“Dentre os hábitos da minha geração, um deles eram as experiências com expansores de estados de consciência”, disse. “Então, acho que estava de acordo, compatível com um momento da vida, a minha idade, o meu impulso daquele momento. Durante muitos anos, experimentei a Cannabis, o peiote, o ácido lisérgico, a ayahuasca, experimentei vários transformadores, expansores de consciência.”
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