Morte nos lembra que não temos controle, e ritos tentam dar significado ao incompreensível

A ideia de conceder dignidade a quem não está mais vivo permeia a maioria das crenças sobre a morte, atravessando diferentes culturas e séculos. Em uma das mais famosas tragédias da Grécia antiga, de Sófocles, a protagonista “Antígona”, que nomeia a peça, desafia a ordem do rei Creonte e enterra seu irmão Polinices, considerado traidor de Tebas. O monarca havia decretado que o corpo deveria ser deixado insepulto, exposto aos animais, a despeito da lei divina dos rituais funerários.
Leia mais (12/17/2024 – 15h00)
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