PF faz operação contra tráfico de drogas do Brasil para a Alemanha

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira, 18, uma operação destinada a combater e desmantelar uma organização criminosa que atuava no envio de drogas para o exterior por meio do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Batizada de Operação Tedesco, a ação contou com o apoio da Polícia Aduaneira da Alemanha.

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As investigações começaram depois de uma comunicação do Consulado-Geral da República Federal da Alemanha, que informou a apreensão de 45,4 kg de cocaína no Aeroporto de Frankfurt em fevereiro deste ano.

Nesta quarta-feira, mais de cem policiais federais estão cumprindo 11 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão em locais situados nos Estados de São Paulo e Ceará. “Destaca-se, ainda, que na operação houve o bloqueio de seis imóveis e a constrição de 22 contas bancárias até o valor de R$ 17 milhões”, informou a PF.

De acordo com o órgão federal, os investigados podem ser processados pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, além de organização criminosa.

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“As penas podem ultrapassar 35 anos de reclusão, sem contar com a majorante ligada à transnacionalidade dos delitos”, disse a PF.

Segurança de Gusttavo Lima é procurado pela PF

Rogério de Almeida Felício, o Rogerinho, está foragido e é alvo de outra operação da Polícia Federal realizada em São Paulo. A ação, ocorrida nesta terça-feira, 17, investiga uma suposta ligação de policiais civis com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Rogerinho também atua como segurança do cantor sertanejo Gusttavo Lima.

Ele foi mencionado na delação de Vinícius Gritzbach, empresário assassinado em novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A operação da PF, conduzida com o Ministério Público de São Paulo, resultou na prisão de sete pessoas, incluindo um delegado e três policiais civis.

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De acordo com a delação, Rogerinho teria ficado com um relógio de Gritzbach. Apesar de seu salário na Polícia Civil ser de pouco mais de R$ 7 mil, o policial é sócio de uma clínica de estética, de uma empresa de segurança privada e de uma construtora em São Paulo.

Na manhã de terça-feira, a Polícia Federal realizou buscas nos endereços ligados a Rogerinho, mas ele não foi encontrado. As investigações mostram que o esquema criminoso envolvia manipulação e vazamento de informações policiais, venda de proteção a criminosos e corrupção para facilitar um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC.

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