O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dispensou as férias de fim de ano.
Ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, Moraes comunicou que trabalhará “plenamente” no recesso da Corte, que ocorre entre 20 de dezembro e 6 de janeiro. Por isso, continuará no comando dos processos sob sua relatoria. Quando os ministros saem para descansar, cabe ao presidente decidir questões urgentes nas ações dos colegas.
O posicionamento de Moraes veio uma semana depois de o ex-ministro Braga Netto ser preso pela Polícia Federal, em virtude de suposto envolvimento no que seria um plano de golpe de Estado para impedir a posse de Lula.
Além de Moraes, continuarão trabalhando os ministros André Mendonça, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Optaram pelo regime parcial, ou seja, cuidando de processos específicos, Cristiano Zanin e Flávio Dino.
Alexandre de Moraes e Gonet trabalharão nas férias
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidiu que vai trabalhar normalmente nas férias.
Ele e sua equipe continuarão a analisar o inquérito que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro por “golpe de Estado”.
Gonet pode tomar providências, como a eventual apresentação de denúncia contra Bolsonaro e os outros 39 indiciados, ainda em janeiro.
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