O governo federal decidiu coletar as moedas jogadas nos espelhos d’água das residências da Presidência da República e destiná-las ao Tesouro Nacional. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), nesta quinta-feira, 19.
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A decisão de retirar as moedas ocorre em momentos de críticas em relação às medidas de corte de gastos e a desvalorização do real frente ao dólar.
A medida se aplica ao Palácio do Alvorada, onde mora o presidente, ao Palácio do Planalto e à Granja do Torto, locais que atraem turistas que frequentemente jogam moedas nos espelhos d’água.
Moedas estrangeiras vão ser convertidas
As moedas estrangeiras encontradas serão convertidas para o real sempre que possível. Algumas moedas, como o dólar norte-americano, vai aumentar o valor a ser adicionado ao Tesouro.
Além disso, a portaria prevê que moedas fora de circulação ou com valor histórico, cultural ou artístico sejam encaminhadas ao Museu de Valores do Banco Central. A instituição determinará seu destino, conforme os regulamentos internos.
A coleta das moedas será realizada a cada seis meses, e o valor total arrecadado será divulgado pela Casa Civil, que está vinculada à Presidência da República. A divulgação visa a garantia da transparência no processo e informar a população sobre o resultado da iniciativa.
Esquerda criticou Michelle Bolsonaro depois de retirar dinheiro dos espelhos d’água
No fim de 2022, a então primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro, recolheu as moedas dos espelhos d’água. A decisão, no entanto, gerou críticas da esquerda nas redes sociais.
Michelle, contudo, não destinou o dinheiro ao Tesouro. À época, ela usou as redes sociais para mostrar o recibo de doação para uma instituição social que atende pessoas com deficiência.
Por meio do Instagram, a então primeira-dama afirmou que deixou seu desejo de doação expresso antes de sair da residência oficial da Presidência.
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