8 de janeiro: advogado teme por saúde de indígena preso

O desembargador aposentado e advogado Sebastião Coelho manifestou preocupação com a saúde do indígena Helielton dos Santos, preso há 15 meses em razão das manifestações do 8 de janeiro de 2023.

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Helielton está preso no Complexo Médico Penal em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba.

A defesa critica o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela demora na conclusão do processo investigativo. O magistrado rejeitou cinco pedidos de liberdade para o indígena.

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“Não é possível que uma pessoa permaneça presa por fatos ocorridos há dois anos e sem uma conclusão da investigação”, afirma o advogado ao jornal Folha de S.Paulo.

Acusado pelo 8 de janeiro tem depressão

Silva também disse que os médicos diagnosticaram Helielton dos Santos com depressão, além de precisar de medicamentos diários.

As acusações contra Helielton dos Santos incluem dano qualificado, incêndio e associação criminosa. Moraes o considerou uma “pessoa perigosa”, em virtude da gravidade das ações atribuídas ao indígena.

Além disso, o ministro considerou o indígena foragido depois de ter a prisão decretada, em janeiro de 2023. Ele foi capturado somente em setembro do mesmo ano.

Indígena afirma que não participou dos protestos

A defesa alega que o indígena apenas participou de protestos contra a prisão do Cacique Tserere e que não estava em Brasília no dia 8 de janeiro.

“Ele viu a confusão e ficou tão assustado que foi embora”, afirmou o advogado. Helielton dos Santos se apresentou voluntariamente à delegacia ao tomar conhecimento das acusações.

Em resposta às preocupações sobre a saúde do indígena, a Polícia Penal do Paraná informou que as informações do prontuário são confidenciais.

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