Apesar de não ter pautado o PL da Anistia na última semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o projeto “não está morto”.
Lira jogou a responsabilidade para seu possível sucessor, o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB). No entanto, Lira afirma que político paraibano terá de ter cautela, e não pautar o assunto “no calor do momento”.
Além do PL da Anistia, Lira não conseguiu aprovar outros projetos
Além disso, o presidente da Câmara tem citado outros temas que não conseguiu aprovar ao longo dos últimos quatro anos. Ou seja, o projeto de regulação das redes sociais e a proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera a composição do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Motta também vai herdar esses projetos.
Segundo o jornal O Globo, Lira opinou sobre uma eventual reforma ministerial do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o parlamentar, o presidente da República deve incluir a entrada de nomes que atendam aos interesses do Congresso.
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Lira tem defendido maior presença de Lula junto dos parlamentares. Segundo o deputado, o presidente da República também deve ter participação ativa nos diálogos em eventos e reuniões — a exemplo do que fez em seus dois primeiros mandatos.
Lira reclama que o PT ocupa ministérios relevantes
Sobre as trocas previstas na equipe do governo, Lira disse que o Partido dos Trabalhadores (PT) ocupa ministérios relevantes na Esplanada. Contudo, possui apenas 12% dos votos no plenário.
Em paralelo, o Partido Social Democrático (PSD), que possui três ministérios, não tem um nome indicado pela Casa em um ministério considerado “forte”. O deputado federal André de Paula (PSD), por exemplo, é o parlamentar que representa a Câmara no governo. Ele é ministro da Pesca e Aquicultura.
Conforme Lira, as mudanças nesse sentido poderiam impedir dificuldades em aprovações de projetos.
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