Agentes de segurança finalizaram os trabalhos no local onde um avião de pequeno porte caiu em Gramado, no Rio Grande do Sul, neste domingo, 22. Ao todo, dez ocupantes da aeronave, que eram da mesma família, morreram no acidente.
Segundo a Defesa Civil do Estado, equipes do Corpo de Bombeiros Militar, da Polícia Civil e peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) finalizaram, nesta segunda-feira, 23, a coleta de “material humano e peças da aeronave para perícia e investigação”.
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Os bombeiros seguiram durante toda a manhã no local para avaliar as “imediações, avaliando o risco estrutural das edificações que foram atingidas”. Peritos também retiraram os corpos das vítimas, que foram encaminhadas para exames de DNA em Porto Alegre.
De acordo com a Defesa Civil, ainda não há previsão para liberação dos corpos. Além das vítimas, outras 17 pessoas que estavam no solo no momento do acidente foram encaminhadas ao hospital com ferimentos.
O avião decolou do Aeroporto de Canela em direção a Jundiaí, em São Paulo, mas colidiu contra uma estrutura de um prédio em obras e caiu sobre uma loja de móveis, atingindo também a estrutura de um hotel nas proximidades da ERS -235, localizada na Avenida das Hortênsias.
“As vítimas do acidente que ficaram feridas com queimaduras graves também foram removidas em ambulâncias para a capital gaúcha, onde estão recebendo cuidados intensivos”, esclareceu a Defesa Civil.
De acordo com o governo do Estado, duas mulheres na faixa etária dos 50 anos ficaram gravemente feridas. Uma é funcionária da pousada atingida pela aeronave e, a outra, uma hóspede — sendo que uma precisou ser transferida para tratamento em Porto Alegre. Outros cinco feridos já tinham sido liberados no domingo 22.
Investigação sobre queda de avião em Gramado
A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), investiga as causas da queda do avião. Uma equipe da corporação esteve no local.
A corporação destacou que são utilizadas “técnicas específicas”, como a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, além do “levantamento de outras informações necessárias à investigação”.
“A conclusão dessa investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, acrescentou.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul também realiza uma investigação paralela à da FAB.
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