Uma proposta amplamente defendida pela esquerda nos últimos anos é a taxação de grandes fortunas. O presidente Lula, por exemplo, é um dos entusiastas dessa ideia. Mas será que confiscar a riqueza dos bilionários resolveria os problemas sociais do país? Um vídeo divulgado pelo empreendedor Felipe Sant Ana, do think tank Ranking dos Políticos, mostra que não.
Atualmente, há 69 bilionários no Brasil. Juntos, acumulam um patrimônio de aproximadamente R$ 1,2 trilhão. Em um primeiro momento, esse montante pode parecer expressivo. Contudo, ao compará-lo com o Orçamento do governo federal, que gasta cerca de R$ 5,5 trilhões por ano, percebe-se que a totalidade da fortuna desses bilionários cobriria apenas três meses de despesas públicas.
Se o governo confiscasse 100% do patrimônio dos bilionários, o país teria uma injeção de capital temporária. No entanto, essa estratégia levanta questões cruciais: o que aconteceria depois que esse recurso acabasse? Sem bilionários para serem taxados, o foco inevitavelmente se voltaria para os milionários, depois para a classe média e, por fim, para os mais pobres.
As más consequências da taxação dos bilionários
O debate não se restringe apenas à arrecadação imediata, mas também ao impacto que uma medida como essa teria na economia. Confiscar grandes fortunas poderia desencorajar investimentos, gerar fuga de capitais e desestimular o crescimento econômico. Além disso, a insegurança jurídica decorrente de uma medida extrema como essa poderia afugentar empreendedores e prejudicar a criação de empregos.
+ Leia mais notícias de Economia em Oeste
Em vez de buscar soluções que atacam diretamente as riquezas privadas, especialistas sugerem uma análise mais profunda sobre os gastos públicos. A máquina estatal brasileira consome bilhões em despesas administrativas, folha de pagamento e manutenção de estruturas burocráticas. Muitos acreditam que a chave para resolver os problemas sociais estaria na eficiência do gasto público, e não no aumento de impostos.
A solução é diminuir os gastos do governo
O cerne da questão, portanto, pode não ser o volume de recursos acumulados por indivíduos ricos, mas, sim, a maneira como o governo administra os recursos arrecadados. Uma gestão mais eficiente e responsável poderia gerar resultados sustentáveis — sem recorrer a medidas que poderiam causar desequilíbrios econômicos.
A taxação de bilionários pode parecer uma solução fácil e imediata, mas a análise detalhada dos números e das consequências revela que a medida poderia causar mais problemas do que soluções. A verdadeira reforma, apontam analistas, passa por cortar desperdícios, aumentar a transparência e focalizar no crescimento econômico como base para a prosperidade social.
O post Vídeo mostra por que é inútil taxar bilionários apareceu primeiro em Revista Oeste.