O Supremo Tribunal Federal (STF) deve gastar pouco mais de R$ 100 milhões com segurança privada armada. O contrato vai durar dois anos.
De acordo com a encomenda, os agentes vão atuar em São Paulo, no Rio Janeiro, no Paraná e no Distrito Federal. Na solicitação, o tribunal exigiu pistolas calibre .380, munições, coletes e sprays.
Ainda conforme o pedido, esses profissionais terão de conduzir os veículos dos ministros do STF.
“Em tempo, insta destacar que esta Secretaria de Segurança tem adotado todas as medidas a fim de garantir a segurança de suas excelências os senhores ministros”, observou o tribunal. “Dessa forma, por vezes, alguns eventos implicam em maior risco, o que gera a necessidade de alocação de maior efetivo nos serviços de proteção.”
Presidente do STF interfere na segurança de SP
No início deste mês, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, determinou à Polícia Militar (PM) do Estado de São Paulo que use câmeras corporais nas fardas de seus agentes.
Além disso, o juiz do STF estabeleceu ao governo Tarcísio:
- A divulgação de dados no portal da Secretaria de Segurança Pública;
- A recomposição do número total de câmeras para o mínimo de 10.125 equipamentos em operação;
- A gravação ininterrupta até que seja comprovada a efetividade do sistema de acionamento remoto (automático e intencional);
- O fornecimento de informações sobre os processos disciplinares por descumprimento do uso das câmeras corporais;
- A apresentação mensal de relatórios pelo governo de São Paulo sobre o andamento das medidas.
Barroso atendeu a um pedido da Defensoria Pública do Estado. “Identifico um agravamento do cenário fático em relação à situação observada em dezembro de 2023, quando foi ajuizada a presente contra cautela”, observou Barroso, no despacho. “Essa é a premissa adotada nessa decisão, conforme histórico da política pública de uso de câmeras corporais pela PM do Estado de São Paulo.”
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