O governo de São Paulo planeja investir R$ 50 bilhões em leilões para 2025. A gestão paulista prevê, desde 2023, para os próximos anos, R$ 780 milhões em investimentos. O valor equivale a quase seis vezes o orçamento anual da capital paulista.
Os focos são infraestrutura, saúde, educação e habitação, além de segurança pública, meio ambiente, transportes e educação.
Três lotes de rodovias no interior, que totalizam 1,2 mil km, devem receber quase R$ 15 bilhões em melhorias. São elas: Paranapanema, Rota Mogiana e Circuito das Águas.
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ressaltou a parceria com a iniciativa privada. Segundo a atual gestão, o plano Direção Certa visa a modernização da administração pública e otimizar os gastos estaduais.
A mobilidade urbana terá R$ 30 bilhões para leilões de linhas de trem dos lotes Alto Tietê, ABC e Guarulhos, além de 14 travessias hídricas.
Leilões voltados à saúde e à mobilidade urbana
A primeira fase do Rodoanel Norte, prevista para setembro de 2025, promete melhorar a conectividade entre as rodovias Presidente Dutra e Fernão Dias. O projeto do Túnel Santos-Guarujá também integra o programa de leilões, avaliado em R$ 6 bilhões.
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Na saúde, o governo quer ampliar a rede com novos hospitais e centros especializados.
Estão previstas inaugurações do centro de reabilitação da Rede Lucy Montoro em Presidente Prudente, o Hospital Estadual de Franca, e os Hospitais Regionais Circuito da Fé e Vale Histórico. Novos hospitais em Itapetininga e Birigui também estão nos planos de Tarcísio.
Investimentos na educação
Na educação, o programa Bolsa Estágio Ensino Médio oferece estágios remunerados de até R$ 1 mil para estudantes do Ensino Médio.
O projeto Aluno Monitor contará com 12 mil estudantes para apoiar colegas na recuperação escolar, com bolsas de R$ 250 a R$ 500. Todas as escolas terão acesso ao Sala do Futuro, um aplicativo de organização escolar.
Além disso, R$ 1,7 bilhão será investido na modernização de 143 escolas estaduais. No setor habitacional, o programa Casa Paulista prevê entregar 100 mil unidades em 2025.
Habitação e meio ambiente
A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística vai estruturar parcerias público-privadas para “universalizar o saneamento” nos municípios fora da área de cobertura da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp).
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O Integra Resíduos já concluiu a adesão dos municípios e planeja o primeiro lote de consórcios para gestão regionalizada dos resíduos.
O Refloresta SP introduzirá um sistema de concessão para restauração de áreas públicas, com créditos de carbono.
A desestatização da Sabesp, para a gestão Tarcísio de Freitas, antecipa a universalização dos serviços de água e de esgoto em quatro anos. Desde o início do governo, foram R$ 340 bilhões em investimentos em escolas, estradas, trilhos e saneamento.
Leilões na área de transportes, turismo e alimentação
Segundo o governo de São Paulo, o Metrô recebeu o maior investimento em 50 anos, com quatro obras simultâneas de construção e expansão.
Já o programa Bom Prato serviu 3,2 milhões de refeições mensais, com 20 novas unidades abertas. O turismo recebeu R$ 2 bilhões em créditos.
Segurança pública
O governo de São Paulo investiu, na atual gestão, R$ 708, 2 milhões em equipamentos e tecnologia para as forças de segurança do Estado.
Desde 2023, a administração estadual reforçou o contingente policial com 16,5 mil armas, 20,8 mil coletes, 1,6 mil viaturas e um helicóptero, além da contratação de 12 mil câmeras corporais.
No caso das câmeras, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o acionamento é obrigatório e os agentes podem fazê-lo de forma remota.
O acionamento automático das câmeras e a gravação ininterrupta das imagens foram duas exigências do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, ao governo paulista.
“Qualquer policial que não cumprir os protocolos estabelecidos para o uso do equipamento será responsabilizado”, informou a SSP. “Os testes de validação dos equipamentos foram feitos em 17 de dezembro e testes complementares ainda serão realizados.”
Atualmente, o Estado de São Paulo conta com 10 mil equipamentos e a implementação dos novos dispositivos vai acontecer de maneira gradual para evitar, segundo o órgão, “prejuízo” do programa.
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