Redução do rebanho diminui a carne no prato do brasileiro

O rebanho bovino brasileiro deve registrar o terceiro ano seguido de queda em 2025. A retração diminui a oferta de carnes dentro do Brasil, a ponto de não ser completamente compensada por outras fontes de proteína animal.

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As três principais fontes de proteína animal do país são as aves, os bovinos e os suínos. Somando a quantidade disponibilizada por toda a trinca, a oferta de carnes para o Brasil deve cair cerca de 1%. Com o aumento da população, a disponibilidade média por habitante pode ficar quase 2% menor.

De acordo com as projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de proteínas das aves crescerá 2,1%, a de suínos aumentará 1,6%, e a de bovinos diminuirá 4,3%. O resultado é que a oferta média por habitante perderá quase 2 kg, ao comparar 2025 com 2024.

A oferta de carnes no Brasil

Somando as três principais fontes de proteína animal do país, a produção de carnes do Brasil em 2025 deve fechar em cerca de 30,7 milhões de toneladas. O número é similar ao do ano anterior.

Contudo, as projeções da Conab mostram o aumento da população brasileira e das exportações, reduzindo a oferta para o mercado interno. A estimativa oficial é que a disponibilidade per capita caia de 102,1 kg para 100,4 kg por habitante, ou seja, um patamar inferior aos 100,8 kg de 2023.

Em 2025, o mercado interno deve consumir 20,7 milhões de toneladas de proteína animal — são 250 mil toneladas a menos em comparação com 2024. Praticamente metade da oferta interna de carnes no Brasil vem das aves, cerca de 30% dos bovinos e 20% dos suínos.

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