Em 2023, as viagens internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva resultaram em um desembolso total de R$ 46,8 milhões dos cofres públicos. As informações são do portal Gazeta do Povo.
A viagem mais cara de Lula no período foi para Nova York, nos Estados Unidos. Na ocasião, o petista participou da Assembleia Geral das Nações Unidas, somando R$ 13 milhões em despesas.
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Desse montante da viagem, R$ 6,9 milhões foram destinados à hospedagem da comitiva no luxuoso hotel JW Marriott, enquanto o aluguel de veículos totalizou R$ 5,8 milhões, compondo uma significativa parte dos gastos. Os custos totais com aluguel de veículos e salas em Nova York chegaram a R$ 6 milhões.
Despesas detalhadas das viagens presidenciais
Os dados sobre esses gastos foram obtidos através da Lei de Acesso à Informação. Ao analisar as 14 viagens realizadas pelo presidente, observou-se que as despesas com hospedagem alcançaram R$ 13,5 milhões, enquanto a locação de meios de transporte atingiu R$ 12,8 milhões.
Outros custos incluíram R$ 357 mil em serviços de intérpretes, além de despesas com telefonia, alimentação, locação de computadores e serviços de áudio, vídeo e fotos, que foram essenciais para viabilizar a logística das viagens.
Durante a 29ª Conferência das Partes (COP29) no Azerbaijão, o presidente Lula foi representado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB-SP). Mesmo sem a presença do presidente, os custos da viagem permaneceram altos, com R$ 2,6 milhões destinados à hospedagem e R$ 2,45 milhões ao aluguel de veículos.
Outras viagens de Lula
Em junho, Lula participou da Cúpula do G7 na Itália, incluindo uma cerimônia de boas-vindas ao Papa Francisco, com despesas de R$ 1 milhão em hospedagem e R$ 2,4 milhões em locação de veículos. A visita ao Vaticano e a Roma totalizou R$ 3,9 milhões.
Fora da Europa, a viagem do petista ao México gerou despesas de R$ 2 milhões. Em Genebra, Lula participou da sessão de encerramento do Fórum da Coalizão Global para a Justiça Social, evento que custou R$ 2,4 milhões.
Presidência se pronuncia sobre os gastos
Segundo a Presidência da República, “as viagens internacionais foram um investimento para recolocar o Brasil no cenário internacional após anos de isolamento”. A comitiva presidencial que acompanhou Lula em suas viagens em 2023 contou com 109 servidores, o que justifica parte dos elevados custos com hospedagem e logística.
A Presidência destacou que esses encontros e eventos internacionais são cruciais para estreitar laços e fortalecer a presença do Brasil globalmente, promovendo interesses nacionais em diversas frentes. Portanto, os gastos são vistos como um esforço necessário para a projeção do país no exterior.
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