A Amazon anunciou que está reduzindo seus programas de “diversidade”. A companhia de Jeff Bezos segue o exemplo de outras empresas nos Estados Unidos que vêm ajustando iniciativas de contratação e treinamento baseadas na agenda progressista woke.
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Essa decisão ocorre logo depois de a Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, informar, em um comunicado interno, que abandonaria esforços relacionados à diversidade, equidade e inclusão (DEI, na sigla em inglês). A big tech quer de ajustar ao “cenário jurídico e político em mudança”.
Empresas como Walmart e McDonald’s também tomaram medidas semelhantes desde a reeleição do presidente dos Estado unidos, Donald Trump. Elas ajustaram ou encerraram suas ações de “diversidade”.
Em um comunicado interno, a Amazon afirmou que permanece “dedicada a oferecer experiências inclusivas”. No entanto, a companhia pretende revisar sua abordagem para priorizar programas com “resultados comprovados”.
TODAS AS EMPRESAS QUE ABANDONARAM A AGENDA WOKE: A THREAD pic.twitter.com/HwJnMoTdlz
— Amanda Vettorazzo (@Amandavettorazz) January 13, 2025
Candi Castleberry, vice-presidente de experiências inclusivas e tecnologia da Amazon, escreveu aos colaboradores:
“Como parte dessa evolução, estamos descontinuando programas e materiais desatualizados e esperamos concluir isso até o final de 2024”.
Castleberry também destacou que os grupos de afinidade da empresa serão unificados sob uma única estrutura.
Além da Amazon, outras grandes empresas evitam agenda progressista
Outras empresas do setor financeiro, como JPMorgan Chase e BlackRock, também tomaram decisões semelhantes recentemente. Elas saíram de grupos focados em mudanças climáticas, indicando um movimento mais amplo em direção a ajustes estratégicos.
Esse recuo acelerou nos últimos dois anos, impulsionado por críticas a companhias como a BlackRock e a Disney, acusadas de promover agendas “woke”. Grandes marcas como Bud Light e Target enfrentaram boicotes e reações adversas em razão de ações voltadas a atrair o público LGBT.
Vetos a programas de cotas
Em 2023, a Suprema Corte dos EUA proibiu universidades privadas de considerarem a raça como critério de admissão. Outra decisão judicial invalidou uma política da Nasdaq que exigia diversidade nos conselhos de administração de empresas listadas.
A Meta também informou que encerrará esforços para trabalhar com fornecedores “diversificados”, preferindo focar em pequenas e médias empresas. Além disso, a companhia planeja descontinuar treinamentos de “equidade e inclusão” e implementar programas voltados a mitigar preconceitos de forma abrangente.
Leia também a reportagem “O declínio da agenda woke“, de Loriane Comeli e Uiliam Grizafis, na edição 239 da Revista Oeste
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