O jornalista norte-americano Sam Husseini foi arrastado para fora de uma entrevista com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, nesta quinta-feira, 16. Os seguranças o expulsaram da coletiva depois de ele interromper Blinken diversas vezes. A reunião abordava políticas externas, com foco na guerra no Oriente Médio.
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Husseini e outros repórteres independentes são críticos do apoio dos EUA a Israel. A tensão aumentou quando Blinken se recusou a responder às perguntas de Husseini, que confrontavam o secretário sobre o papel dos EUA no conflito.
Jornalista chamou Blinken de criminoso
Enquanto era carregado, o jornalista acusou Blinken de ser “criminoso” e perguntou por que ele não estava em Haia. A cidade holandesa é a sede do Tribunal Penal Internacional, responsável por julgar crimes de guerra.
O governo de Joe Biden, cujo mandato termina em 20 de janeiro, enfrentou críticas em razão do apoio a Israel durante os conflitos em Gaza.
Desde 7 de outubro de 2023, os EUA forneceram suporte militar a Israel, o que inclui o envio do maior porta-aviões do mundo e bilhões de dólares em ajuda militar.
Reações e críticas ao governo dos EUA
Além disso, os EUA bloquearam iniciativas na Organização das Nações Unidas (ONU) que pediam um cessar-fogo imediato. Max Blumenthal, outro jornalista crítico, também foi expulso da coletiva depois de perguntar a Blinken sobre a continuidade do envio de armamentos, mesmo depois de um acordo de cessar-fogo.
Quando indagado sobre possíveis mudanças nas negociações com Israel, o secretário de Estado defendeu as ações do país aliado. Ele afirmou que Israel agiu conforme a vontade de sua população depois dos ataques terroristas do Hamas. De acordo com Blinken, os EUA não poderiam ignorar essa circunstância.
O secretário também comentou a dificuldade em determinar se as ações israelenses violaram o Direito Internacional. Ele mencionou que o Hamas usa a população civil como escudo humano, o que complica essas avaliações.
Além disso, Blinken mencionou que Israel está conduzindo investigações internas sobre centenas de casos e que o Estado de Direito prevalece no país. Além disso, ressaltou que isso é um componente essencial de uma democracia.
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