Durante uma viagem, na sexta-feira 17, Thalessa Gomes Turibio, moradora de Sorocaba (SP), registrou uma nuvem gigante sobre Itapetininga e a cidade onde ela vive. Intrigada, Thalessa registrou o fenômeno e comparou a cena com um filme.
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A Defesa Civil identificou o fenômeno como uma supercélula, caracterizada pela rotação interna do vento. Essas nuvens podem causar ventos fortes, granizo e chuvas intensas, durando algumas horas. Thalessa, que ia visitar os pais em Campina do Monte Alegre (SP), contou a história ao portal g1.
“Foi assustador”, disse. “Eu tive muito medo. Muito medo. Porque, na hora que ‘entramos’ na nuvem, estava muito vento. Achei que fosse morrer. Foi horrível a sensação.”
Nuvem gigante não causou danos
Ela estava acompanhada de um amigo e duas outras pessoas no carro. Apesar do susto, Thalessa não observou danos, além de galhos caídos ao longo do caminho. A Defesa Civil confirmou que não houve registros de danos significativos na região. O órgão informou que a cena era principalmente visual.
O astrônomo Rodrigo Raffa explicou ao g1 que a supercélula poderia ser uma shelf cloud, formada por nuvens tipo stratocumulus ou cumulonimbus arcus. Essas nuvens são criadas quando o ar quente é empurrado para cima, enquanto o ar frio desce, o que forma camadas ou arcos no céu, como capturado nas imagens de Thalessa.
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