Amazon suspende entregas por drones depois de quedas durante testes

A Amazon decidiu suspender temporariamente as entregas por drones no Texas e Arizona, nos Estados Unidos, depois que dois modelos MK30 caíram durante testes sob chuva leve, no aeroporto de Pendleton, Oregon. Uma das aeronaves pegou fogo em solo. A empresa está corrigindo o software dos drones para poder retomar as operações o quanto antes.

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Desde outubro, a Administração Federal de Aviação (FAA) autorizou as operações dos drones MK30 nos EUA. Os aparelhos foram projetados para serem mais leves e silenciosos que o modelo anterior, o MK27-2. No momento da queda, eles realizavam entregas em College Station, no Texas, e Tolleson, no Arizona.

Problemas de software e suspensão de operações pela Amazon

Segundo a Amazon, um problema de software relacionado à chuva causou os incidentes nos dois Estados. Apesar disso, o porta-voz da companhia, Sam Stephenson, afirmou que “as quedas não foram a ‘principal razão'” para a pausa. Ele não especificou outros problemas que deveriam passar por correção.

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Stephenson declarou que a empresa irá retomar as operações assim que especialistas concluírem as atualizações de software, para a posterior aprovação pela FAA. Durante esse período, os funcionários dos locais vão continuar recebendo seus salários.

Metas e desafios do programa Prime Air

Por meio do seu programa “Prime Air”, a Amazon pretende entregar cerca de 500 milhões de pacotes por ano, até o final da década. Apesar dos desafios, a empresa continua avançando na tecnologia. Ela já realizou testes na Itália e planeja expandir o projeto para o Reino Unido.

Veja neste vídeo, que circula nas redes sociais, como funciona as entrega da Amazon com o uso de drones:


Histórico de incidentes com drones

Relatórios indicam múltiplas quedas de drones em 2021 e 2022, algumas decorrentes de perda súbita de energia. Em resposta, a Amazon implementou medidas adicionais para monitorar a voltagem das baterias dos drones.

Stephenson disse que “o propósito desses testes é levar as aeronaves além de seus limites”. Segundo ele, “incidentes são esperados e ajudam a melhorar a segurança operacional’.

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