Em recente entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, avisou que o governo Luiz Inácio Lula da Silva fará “um conjunto de intervenções” para diminuir os preços dos alimentos no país. O anúncio foi alvo de críticas do jornal O Estado de S. Paulo.
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Em seu editorial de opinião desta quinta-feira, 23, o veículo afirma que, “em vez de atacar as causas do problema, sobretudo os gastos excessivos do governo, os petistas preferem, como sempre, concentrar-se nos sintomas”.
Com isso, diz o jornal, eles forçam uma queda artificial dos preços. “Como se estes fossem resultado da vontade arbitrária de quem os estabelece, e não expressão das relações básicas de mercado.”
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O Estadão lembra que, historicamente, sempre que o governo buscou intervir nessas relações, o resultado foi desastroso: “desabastecimento e mais inflação”. No entanto, o jornal revela o que seria a intenção da gestão petista por trás dessa manobra: “O governo entendeu que a inflação pode custar a reeleição do presidente Lula da Silva”.
Ministro de Lula ignora a história
Os brasileiros lembram dos artifícios que governos anteriores tentaram para conter a disparada da inflação antes do Plano real. Testaram de tudo: desde a contenção das exportações até fiscais dando voz de prisão a gerentes de supermercado. Tudo falhou.
“Só isso deveria bastar para desestimular iniciativas como a anunciada pelo ministro Costa”, avalia o Estadão. “Mas o governo parece ter se dado conta de que não tem mais tempo: a eleição, segundo o próprio Lula, está logo aí; e é preciso agir para conter os preços dos alimentos”.
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