Fatia do agro no PIB encolhe no governo Lula

A participação do agronegócio no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro pode ter caído para 22% em 2024. Trata-se de uma queda de 1,5 ponto percentual em relação a 2023. Caso o número se confirme, será a segunda queda consecutiva do setor, marcando o retorno de Lula ao Palácio do Planalto.

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Os dados são pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o campus de referência da Universidade de São Paulo (USP) para o setor. Eles estimam que o agronegócio por 23,5% do PIB do Brasil no ano anterior — número 1,7 ponto porcentual menor que no ano anterior.

De acordo com os registros da Esalq, o resultado previsto para 2024 é o pior desde 2015, quando a parcela do setor fechou em 20%.

Agronegócio no PIB em 2024

As projeções para 2024 consideram o desempenho do setor nos três primeiros trimestres do ano. Em dois deles, houve retração. Apenas o período de julho a setembro fechou em alta. No acumulado de 2024, a retração está em 2,5%, e as estimativas indicam que a queda pode ultrapassar 3%.

“O resultado negativo do agronegócio no acumulado de 2024 foi impactado principalmente pela queda nos preços e pela redução da produção de importantes produtos do setor, com destaque para a agricultura”, escrevem os pesquisadores da USP. “Por outro lado, o ramo pecuário conseguiu atenuar parte desse impacto negativo, impulsionado pelo bom desempenho dos segmentos agroindustriais, de agrosserviços e de insumos.”

As projeções da USP mostram a retração de 4% para a agricultura, ao mesmo tempo em que estimam a expansão de 1,6% para a pecuária.

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