Em seu discurso na sessão de abertura do Legislativo nesta segunda-feira, 3, o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), disse que o Brasil precisa de “união” e “pacificação”.
“O Brasil de hoje exige de nós coragem, compromisso e ações que tragam resultados positivos ao povo brasileiro”, declarou Alcolumbre. “O brasileiro quer crescer, quer empreender, quer viver com dignidade. E nós temos que ser o instrumento para que isso aconteça. Vamos avançar na agenda fiscal, na geração de emprego e renda e no combate às desigualdades.”
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
O presidente do Senado ainda falou que a população quer “um governo que facilite sua vida, que torne o dia a dia mais simples e menos burocrático”. “Nosso papel é garantir que esse sonho de país que sonhamos todos os dias se torne a realidade de todos os brasileiros ― de todos, sem exclusão”, destacou.
“E para isso, precisamos de um Legislativo forte, atuante e respeitado. Um Congresso que fiscaliza, que propõe, que debate, que faz acontecer. Vamos trabalhar em harmonia com o Executivo e o Judiciário, mas sempre garantindo que a voz do povo, representada aqui neste Parlamento, seja a base de todas as decisões”, acrescentou.
Leia a íntegra do discurso de Alcolumbre:
“Senhoras e Senhores,
Sejam todos muito bem vindos ao Congresso Nacional, a Casa do Povo brasileiro.
Meus cumprimentos aos que estão hoje aqui presentes, os que nos assistem pelos meios de comunicação e que nos acompanham pelas redes sociais.
Cumprimento, especialmente, os representantes do Poder Executivo e os representantes do Poder Judiciário e do Ministério Público, que se juntam a nós neste momento tão simbólico de inauguração de uma nova sessão legislativa.
Cumprimento, especialmente, meus caros colegas parlamentares: as senadoras, os senadores, as deputadas e os deputados.
Senhoras e Senhores,
O Brasil de hoje exige de nós coragem, compromisso e ações que tragam resultados positivos ao povo brasileiro. Vamos trabalhar para que o Congresso seja sempre um espaço de construção e de diálogo. E é isso que vamos entregar.
Senhoras e senhores, o nosso Brasil precisa de união, de pacificação!
O brasileiro quer crescer, quer empreender, quer viver com dignidade. E nós temos que ser o instrumento para que isso aconteça. Vamos avançar na agenda fiscal, na geração de emprego e renda e no combate às desigualdades.
Nosso dever é garantir que cada família tenha comida na mesa, que cada jovem tenha oportunidades, que cada trabalhador tenha segurança e dignidade. Devemos sempre entregar ao povo brasileiro uma vida melhor com trabalho, com saúde, com educação, com segurança e moradia digna.
O povo brasileiro quer um país mais próspero: que cresça e acolha a os todos seus filhos.
Nosso papel é garantir que esse sonho de país que sonhamos todos os dias se torne a realidade de todos os brasileiros ― de todos, sem exclusão.
E para isso, precisamos de um Legislativo forte, atuante e respeitado. Um Congresso que fiscaliza, que propõe, que debate, que faz acontecer.
Um Legislativo forte é indispensável à estabilidade democrática; é a garantia de mecanismos efetivos de fiscalização do uso dos recursos públicos e da execução das políticas governamentais; é o espaço real de negociação e mediação que promove equilíbrio entre os diferentes grupos políticos, regionais e sociais.
Para isso, precisamos ― todos nós, trabalhar de forma responsável. Uma oposição consciente é necessária e sempre bem-vinda na nossa democracia. Vamos reencontrar os fundamentos comuns que nos unem: a cordialidade, o respeito mútuo, o diálogo.
Precisamos voltar a ouvir antes de falar; e a falar sem agredir.
Vamos colocar o bem-estar dos brasileiros, de todos os brasileiros, acima de nossos preconceitos, de nossas vaidades, de nossos interesses particulares e de nossas conveniências políticas ou eleitorais.
O povo brasileiro quer um governo que facilite sua vida, que torne o dia a dia mais simples e menos burocrático. O cidadão não pode ser refém de um sistema que atrapalha mais do que ajuda. O papel do Estado deve ser o de viabilizar oportunidades, incentivar o trabalho e o empreendedorismo, para que cada brasileiro possa sempre prosperar.
E é essencial lembrar: somos nós, parlamentares, que temos a competência constitucional e o dever de trabalhar incansavelmente para melhorar as condições de vida em cada canto deste país.
Essa é a expectativa de quem nos colocou aqui. Esse é o nosso compromisso!
Temos enormes desafios pela frente: consolidar a economia, equilibrar as contas públicas, promover o desenvolvimento econômico e social, e garantir que a voz do povo seja ouvida e respeitada.
E para que isso tudo aconteça, é essencial que cada Poder respeite suas funções e limites. O Congresso tem sua autonomia e suas prerrogativas. Vamos trabalhar em harmonia com o Executivo e o Judiciário, mas sempre garantindo que a voz do povo, representada aqui neste Parlamento, seja a base de todas as decisões.
E que nossas decisões sejam tomadas sob as regras do regime democrático: buscando o consenso, mas quando ele for impossível, que se respeite a vontade da maioria, permitindo que ela se expresse e delibere, sempre garantindo a proteção do direito das minorias manifestarem suas divergências. É um do meus compromissos na presidência do Congresso Nacional, à qual retorno com um objetivo claro: o da pacificação.
A democracia é exatamente o instrumento concebido para lidar com a diversidade. Para acomodar, em um mesmo projeto de nação, perspectivas dissonantes. Para incluir a todos, sem excluir ninguém.
Que nosso trabalho seja marcado pelo respeito mútuo, pela cooperação, pela fraternidade e pelo compromisso com o bem maior do povo brasileiro. Se cada Poder cumprir sua missão sem invadir as prerrogativas do outro, se nos concentrarmos nas soluções e não nos embates, construiremos juntos um Brasil mais forte, mais justo e mais próspero.
A Casa do povo — Senhoras e Senhores — é a força motriz da democracia e trabalhará incansavelmente pelo Brasil. Mas para que essa engrenagem funcione em seu potencial máximo, é fundamental que haja cooperação entre os Poderes.
O Executivo, o Legislativo e o Judiciário não são adversários; são pilares que sustentam a nação. Conclamo à harmonia e ao equilíbrio, pois somente assim resguardaremos os direitos e as prerrogativas constitucionais do Congresso Nacional.
A recente controvérsia sobre emendas parlamentares ao orçamento ilustra a necessidade de respeito mútuo e diálogo contínuo. As decisões do Supremo Tribunal Federal devem ser respeitadas, mas é igualmente indispensável garantir que este Parlamento não seja cerceado em sua função primordial de legislar e representar os interesses do povo brasileiro, inclusive, levando recursos e investimentos à sua região.
Que a presença hoje aqui de representantes dos três poderes da União seja mais do que um gesto formal — seja um símbolo vivo de que podemos construir juntos, que podemos agir com responsabilidade e compromisso com a nação.
Senhoras e Senhores,
O Brasil é um país gigante, forte e capaz. E este Congresso tem a missão de estar sempre à altura desse povo extraordinário.
Que 2025 seja um ano de trabalho sério, de compromisso com a verdade, de respeito às diferenças, mas, acima de tudo, de união pelo Brasil.
Vamos juntos construir um país melhor.
Muito obrigado!”
O post Na 1ª sessão do Congresso, Alcolumbre fala em ‘união e pacificação’ do Brasil apareceu primeiro em Revista Oeste.