Nesta segunda-feira, 3, a Associação Moriá foi alvo de uma decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que bloqueou emendas parlamentares destinadas à entidade. O bloqueio ocorreu depois de um texto “fantasma” ter sido identificado na seção de transparência do site da ONG.
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O texto “fantasma” era uma mensagem genérica e temporária, frequentemente utilizada para simular espaço gráfico em layouts de sites. Depois de questionamento do jornal O Estado de S. Paulo, a Moriá removeu o conteúdo e afirmou ter corrigido o “erro de programação”. A ONG informou que cumpre todas as decisões judiciais determinadas por Dino.
ONG recebeu mais de R$ 20 milhões do governo
O portal da Moriá contém dados resumidos sobre os R$ 20,3 milhões em emendas recebidas desde o ano passado, mas omite informações sobre um convênio de R$ 5,1 milhões com o Ministério do Esporte. Este acordo, que visa a implementação do Programa de Jogos Educacionais Digitais no Espírito Santo, está em vigor até junho de 2025.
Consultada sobre a situação, a Moriá informou que o erro foi corrigido e que todas as orientações judiciais estão sendo seguidas.
“A Moriá continuará atendendo todas as determinações emanadas do Poder Judiciário”, informou ao Estadão. “A Moriá acredita que possivelmente algum equívoco ocorreu no sistema de remessa de tais documentos, pois como dito já na primeira semana de janeiro todas determinações do ministro Flávio Dino foram devida e integralmente atendidas.”
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