Me arrisco a dizer que os “amores quase” estão entre os mais desafiadores de superar. Um “amor quase” não é um “quase amor” – pelo contrário, é um amor inteiro, que chega como Caetano sussurrando nos nossos ouvidos: “Sem correr, bem devagar, a felicidade voltou pra mim”. Eles trazem para o ordinário uma camada de extraordinário, uma sensação de intimidade súbita, um arrebatamento que contagia a vida de sentido. O imprevisível nos seduz: de repente, descobrimos que não controlamos nada e que o amor pode surgir mesmo em tempos de hiperindividualismo e descompromisso.
Leia mais (02/05/2025 – 12h10)
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