A vice-presidente-executiva de pessoas da Vale, Cátia Porto, afirmou que a cultura woke está perdendo espaço nas empresas. A agenda vem sendo substituída por mérito e desempenho. O termo “woke” significa “desperto”. Ele é usado para se referir a pautas identitárias, que são aquelas ligadas a feminismo, racismo, meio ambiente e grupos LGBT, por exemplo.
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Cátia destacou que as políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) estão sendo trocadas pelo movimento de mérito, excelência e inteligência (MEI). Este último valoriza altas performances e habilidades intelectuais.
“A cultura woke está perdendo espaço”, escreveu Porto em uma publicação nos stories do Instagram
Em resposta a um seguidor sobre o retorno ao trabalho presencial, Porto mencionou que a mudança de foco de DEI para MEI faz com que empresas priorizem o desempenho dos funcionários.
Compromisso com ‘diversidade e inclusão’ permanece
Cátia Porto afirmou ainda que “quem entende de movimentos sabe que ou você se adapta rapidamente e surfa a onda de forma mais tranquila ou vai ficar na lanterninha”. Posteriormente, ela reiterou seu compromisso com a diversidade. A executiva destacou que “a pluralidade é boa para os negócios, dá resultados, engaja os times, é essencial para a inovação e gera eficiência”.
Metas futuras da Vale em agenda woke
![A vice-presidente executiva de pessoas da Vale, Cátia Porto - Reprodução/Catia Porto no LinkedIn](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2025/02/vale.jpg)
De acordo com publicação da Folha de S.Paulo, a Vale afirmou que não alterou suas políticas de diversidade. Disse ainda que está empenhada em dobrar a representatividade de mulheres em sua força de trabalho.
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A mineradora também almeja aumentar a proporção de pessoas negras em posições de liderança de 37% para 40% até 2026. “A companhia acredita que a pluralidade aprimora a capacidade de trazer novas soluções para o negócio, gera mais engajamento e contribui para a inovação, a performance e a eficiência”, declarou a Vale.
Grandes empresas abandonam pautas woke
Recentemente, algumas grandes corporações norte-americanas, como Meta, Amazon, McDonald’s e Walmart, reduziram suas políticas de diversidade. Esse movimento se intensificou depois da eleição de Donald Trump e de decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos que encerrou ações woke em admissões universitárias.
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