Flavinha Cunha (PL-MA), prefeita da cidade de Zé Doca, no Maranhão, enfrenta uma ação judicial pela organização de um “Carnaval gospel”.
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O evento, agendado para os três primeiros dias de março, contará com quatro shows, cujo custo total é de R$ 475 mil.
A programação inclui apresentações de Maria Marçal (R$ 210 mil), Kleber Nascimento (R$ 20 mil), 3 Palavrinhas (R$ 75 mil) e Banda Morada (R$ 170 mil).
Advogado questiona a constitucionalidade do evento no Maranhão
No entanto, foi protocolado na Justiça uma ação popular, movida pelo advogado Jean Menezes de Aguiar, que questiona a legalidade e a constitucionalidade do evento.
O advogado argumenta que a escolha de um tema religioso para a festa oficial do município é “segmentada e preconceituosa”.
Por meio das redes sociais, Flavinha Cunha destacou a repercussão do evento gospel. A prefeita afirmou que o Carnaval gospel “já é notícia em todo o Brasil”.
Prefeitura planeja um pré-Carnaval
Além do evento gospel, a prefeitura também planeja um pré-Carnaval com artistas de diferentes gêneros musicais. A festa está prevista para 21, 22 e 23 de fevereiro, com um orçamento de R$ 850 mil.
As atrações do pré-Carnaval incluem Solange Almeida, com cachê de R$ 250 mil, Iguinho e Lulinha, por R$ 300 mil, e Chiclete com Banana, também por R$ 300 mil.
O juiz Marcelo Moraes Rêgo de Souza, da 1ª Vara da Comarca de Zé Doca, deu 72 horas para a prefeita e o Ministério Público do Maranhão explicarem a substituição do Carnaval comum por um festival gospel.
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