O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, voltou a defender a legalização do uso da cocaína. Durante uma reunião de ministros, transmitida na tarde desta terça-feira, 4, o colombiano afirmou que a droga “não é pior do que o uísque”.
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Segundo Petro, a cocaína é proibida no mundo porque é fabricada na América Latina. O presidente colombiano ainda disse que o fentanil, droga que tem forte impacto nos Estados Unidos, não enfrenta o mesmo nível de restrições.
Gustavo Petro acredita que a legalização vai desmantelar o tráfico
Além disso, Petro disse acreditar que a legalização da cocaína em todo o mundo poderia ser uma solução eficaz para desmantelar o tráfico que sustenta as organizações criminosas.
“O negócio pode ser facilmente desmantelado se a cocaína for legalizada no mundo”, disse Petro, ao afirmar que a droga seria vendida como vinho.
Gustavo Petro é ex-guerrilheiro do Movimento 19 de Abril (M-19), grupo conhecido por impor as ideias políticas por meio das armas.
A produção da cocaína atingiu níveis histórico
Sob seu governo, a produção de cocaína na Colômbia atingiu níveis históricos. Em entrevista à Edição 167 da Revista Oeste, a senadora colombiana María Fernanda Cabal disse que a população de seu país passou a viver um caos. Segundo ela, as drogas e os traficantes ganharam espaço no governo.
De acordo com a senadora, o histórico de Petro na guerrilha até hoje exerce influência na administração pública, com consequências totalmente negativas ao país.
Além de defender as drogas, Petro condenou as ofensivas de Israel na Faixa de Gaza. Em maio do ano passado, o colombiano anunciou o rompimento das relações diplomáticas com o país judeu. Assim como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele acusou Israel de cometer “genocídio” e comparou as ações contra os terroristas do Hamas em Gaza ao Holocausto.
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