Poucos dias antes da visita da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) ao Brasil, que começ neste domingo, 9, perfis bloqueados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltaram a funcionar.
Uma das contas é a do influenciador Monark, reativada por ordem do juiz do STF. Há registros ainda de ativamente de outras páginas, como as dos jornalistas Guilherme Fiuza e Bernardo Küster, e do empresário Luciano Hang, cujo primeiro bloqueio ocorreu em 2020 — no entanto, não se sabe se o restabelecimento dessas últimas três se deu por ordem do magistrado.
Paralelamente, páginas de presos do 8 de janeiro também voltaram a operar. É o caso de Lucivânia Barbosa, que participou da manifestação de 2023 em Brasília. O ministro autorizou à mulher o acesso à internet, porém, estabeleceu multa de R$ 20 mil em caso de descumprimento de cautelares.
Até mesmo as contas da influenciadora Flávia Magalhães retornaram. Durante uma live com o jornalista Fernão Lara Mesquita, em 2023, Flávia contou que teve suas contas nas redes sociais suspensas, assim como seu passaporte. Brasileira, ela mora nos Estados Unidos.
Restabelecimento de perfis bloqueados por Moraes
![8 de janeiro](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2025/02/FTA20250205038-1-scaled.jpg)
A partir de hoje, a CIDH, vinculada à Organização dos Estados Americanos, cumprirá uma missão no Brasil.
O objetivo é avaliar como a liberdade de expressão está sendo tratada no país. Dessa forma, a equipe estrangeira terá reuniões com autoridades dos três Poderes, Ministério Público, organizações de direitos humanos, jornalistas, plataformas digitais, imprensa e professores universitários. Segundo o Itamaraty, trata-se de um convite feito pelo governo Lula.
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