‘O temerário modo petista de gerir estatais voltou com tudo’, afirma Estadão

O jornal O Estado de S. Paulo criticou a gestão do governo do Partido dos Trabalhadores (PT) sobre as estatais brasileiras. Durante o segundo ano da gestão Luiz Inácio Lula da Silva, as empresas públicas registraram o maior déficit da história.

“As estatais tiveram um déficit de R$ 8,1 bilhões no ano passado, segundo o Banco Central (BC)”, afirma o jornal. “Uma deterioração e tanto em relação a 2023, quando houve um resultado negativo de R$ 2,2 bilhões aos cofres públicos. Foi o pior resultado de toda a série histórica.”

+ Leia mais notícias de Imprensa em Oeste

O valor não considera estatais que recebem verba do Tesouro Nacional para arcar com gastos de custeio e empregados, como é o caso da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O rombo ainda exclui as empresas públicas que integram o Orçamento, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

O Estadão ainda lembrou que a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, foi convocada para explicar o déficit. A chefe da pasta afirmou que o número expressa “apenas a diferença entre receitas e despesas correntes do ano”. Além disso, ela disse que as estatais têm realizado investimentos, o que justificaria o rombo.

“À luz dessas justificativas, o estrondoso déficit das estatais até parece menos grave do que ele é”, escreveu o Estadão. “Segundo Esther, muitas empresas ficaram praticamente ‘proibidas’ de investir durante os governos de Jair Bolsonaro e Michel Temer. Sob o governo Lula da Silva, isso mudou, o que explicaria boa parte do déficit.”

Estatais usam caixa para investimentos

O jornal utilizou os Correios como exemplo de estatais que realizaram investimentos no último ano. A empresa afirmou ter investido R$ 2 bilhões, que estavam em caixa, em tecnologia, renovação da frota e infraestrutura. O Estadão criticou a falta de eficiência da companhia.

“Ora, se a concorrência tem conquistado parte do mercado de encomendas, mais um motivo para os Correios serem mais eficientes e reduzirem seus custos”, afirma o jornal. “Mas não é isso que a empresa almeja fazer, pelo contrário. A intenção é restabelecer essa reserva de mercado para melhorar seu desempenho.”

O Estadão também criticou a forma como os investimentos são realizados durante os governos petistas. Na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, o jornal chamou os investimentos de “péssimos”. Para o periódico, o prejuízo das estatais deve ser cada vez maior.

“Se hoje ainda há lucro, é apenas porque as empresas estão queimando caixa sem conseguir reverter um padrão ruim”, afirmou o Estadão. “A continuar dessa forma, esse lucro muito em breve se converterá em prejuízo. Longe de ser algo menor e que possa ser relativizado, o resultado indica uma tendência perigosa para o futuro e demonstra que o temerário modo petista de gerir estatais voltou com tudo.”

O post ‘O temerário modo petista de gerir estatais voltou com tudo’, afirma Estadão apareceu primeiro em Revista Oeste.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.