Não bastou a polêmica que envolveu Kanye West quando a sua mulher, Bianca Censori, apareceu praticamente nua no tapete vermelho do Grammy. Não foram suficientes todas as críticas nem denúncias sofridas pelo rapper quando ele publicou na rede social X (antigo Twitter) mensagens em que afirma que seria nazista e adora Hitler (bom, nesse caso, Kanye acabou desativando sua conta). Desta vez, o artista mais provocador — no pior dos sentidos — e sem noção da indústria norte-americana decidiu chamar atenção ao vender camisetas com uma suástica. As vendas são feitas pelo site da grife de Kanye West, que, coincidência ou não, tem o departamento de marketing comandado por Bianca Censori.
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A campanha de vendas teve início logo depois que o próprio Kanye West apareceu num intervalo do Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano, que ocorreu neste final de semana, para promover a marca Yeezy. As reações foram imediatas, e as redes sociais se tornaram uma panela de pressão, com críticas indignadas à atitude do cantor. Todos lembraram que a suástica é um símbolo historicamente associado ao nazismo, portanto ofensivo e perturbador, sobretudo para milhares de judeus no mundo todo que tiveram seus parentes exterminados em campos de concentração nazistas. A notícia da venda das camisetas foi compartilhada pelo jornal The Jerusalém Post.
Para a maioria das pessoas nas redes sociais, a ação de Kanye West visa a normalizar um símbolo de ódio e contribui para a disseminação do antissemitismo, uma perseguição aos judeus que tem se intensificado desde que terroristas do Hamas atacaram e assassinaram judeus em território israelense.
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