Operação da PF sobre fraudes em licitações investiga até a própria instituição

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, 11, a Operação Dissímulo, com objetivo de desarticular um grupo criminoso investigado por fraudes em licitações na área de terceirização. Com o apoio da Controladoria-Geral da União e da Receita Federal, os investigadores cumprem 26 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal.

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As investigações começaram em abril passado. Elas revelam que empresas com vínculos societários, familiares e trabalhistas teriam se associado para a prática de fraudes em licitações. 

“Os investigados teriam utilizado falsa declaração de dados perante a administração pública para obter benefícios fiscais, garantindo assim vantagem indevida frente a outros concorrentes”, explica a PF em nota oficial. Também foi identificado que o grupo usava “laranjas” como sócios das empresas para ocultar os verdadeiros proprietários.


Grupo criminoso tem contrato com a PF

O grupo investigado tem dezenas de contratos vigentes com a administração pública, inclusive um com a própria Polícia Federal, que também é investigada no caso. “Com a deflagração da operação, a PF está adotando as medidas necessárias para evitar prejuízos à continuidade dos serviços prestados”, diz a nota oficial.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de frustração do caráter competitivo de licitação, uso de documentos falsos, falsidade ideológica e estelionato contra a administração pública.

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