Na manhã desta sexta-feira, 14, a valorização das ações da Petrobras e a queda acentuada dos juros futuros contribuíram para a alta do Ibovespa. Esse alta se acentuou à tarde, em virtude da divulgação de uma pesquisa do DataFolha. Segundo o instituto, houve queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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O Ibovespa finalizou o pregão com alta de 2,7%, ao alcançar 128.219 pontos. No acumulado da semana, houve um avanço de 2,89%. A última vez que o índice fechou acima de 128 mil pontos ocorreu em 11 de dezembro de 2024, quando atingiu 129.593 pontos.
Lula bate recorde no índice de reprovação
As ações preferenciais da Petrobras subiram pouco mais de 3%, enquanto as ordinárias aumentaram 3,6%. Essa valorização é suficiente para valorizar a Bolsa do Brasil, em qualquer cenário econômico. Mas o Datafolha potencializou essa alta. Conforme o instituto, houve queda expressiva na aprovação de Lula: de 35% para 24%. Trata-se do nível mais baixo nas três gestões do petista no Palácio do Planalto. E não para aí. A reprovação também atingiu um novo recorde, ao subir de 34% para 41%.
As ações da Vale também tiveram desempenho positivo, ao avançar cerca de 1,5%. Durante um evento no fim do pregão, Lula afirmou que, se depender do governo, a mineradora voltará a ser uma das líderes no setor de mineração.
Os bancos também registraram altas expressivas: Banco do Brasil (+4,7%), BTG Pactual (+4,5%), Santander (+3,8%) e Bradesco PN (+2,6%). A Vamos obteve o maior ganho, com suas ações subindo quase 10%. Na ponta negativa, as ações da Petz lideraram as perdas, caindo 1,8%.
O Ibovespa ampliou os ganhos registrados na véspera, mesmo depois do anúncio de tarifas recíprocas pelo presidente norte-americano Donald Trump. As medidas foram consideradas brandas, pois os EUA planejam estudar as tarifas até abril. A ideia é dar mais tempo para os países firmarem acordo com Washington.
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