Forças de Defesa de Israel eliminam comandante sênior do Hamas

Na manhã desta segunda-feira, 17 um ataque de drone israelense em Sidon, cidade costeira do Líbano, resultou na morte de Mohammed Shaheen, comandante sênior do grupo terrorista Hamas.

Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), Shaheen liderava as operações do Hamas no Líbano e estava envolvido no planejamento de ataques contra civis israelenses, com apoio financeiro e orientação do Irã.

O ataque ocorreu um dia antes da retirada planejada de Israel de grande parte do Líbano, conforme o cessar-fogo com o Hezbollah. No entanto, Israel ainda mantém presença em cinco posições estratégicas.

O presidente libanês, Joseph Aoun, expressou preocupações sobre a retirada completa até terça-feira, 18, e afirmou que “os patrocinadores do acordo deveriam assumir a responsabilidade de nos ajudar”.

Cessar-fogo

Exército de Israel
Israel e Hezbollah continuam a acusar-se mutuamente de violar o cessar-fogo | Foto: Divulgação/IDF

Israel e Hezbollah continuam a acusar-se mutuamente de violar o cessar-fogo, que permite ações contra ameaças iminentes do grupo apoiado pelo Irã.

No domingo 16, Israel declarou ter alvejado alvos do Hezbollah no Líbano. A mídia libanesa relatou três ataques no leste do país.

Além disso, a Agência Nacional de Notícias do Líbano informou que uma mulher foi morta na cidade de Hula, na fronteira, por disparos israelenses. Isso ocorreu enquanto civis tentavam retornar às aldeias ainda ocupadas por tropas israelenses.

No sábado 15, Israel afirmou ter atingido um membro da unidade aérea do Hezbollah, com a mídia libanesa relatando duas mortes no sul.

Hezbollah é um dos aliados do Hamas

O Hamas, que governa a Faixa de Gaza, tem presença significativa no Líbano e colabora com o Hezbollah. Ambos os grupos recebem apoio do Irã.

Israel invadiu o Líbano em setembro de 2023 para conter ataques de foguetes do Hezbollah, que deslocaram cerca de 60 mil civis israelenses no norte.

Os ataques do Hezbollah, iniciados em 8 de outubro de 2023, ocorreram sem provocação, um dia depois de um ataque do Hamas ao sul de Israel, que deixou cerca de 1,2 mil mortos e 251 sequestrados, desencadeando um conflito em Gaza.

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